Por *Vilmar Rocha- Colunista do Blog do Rodrigo Ferraz
Um dos problemas enfrentados principalmente no ambiente escolar é o bullying. Essa palavra é estrangeira e não há tradução para o português brasileiro, mas todo estudante e profissional da educação conhece bem o seu significado. Trata-se de intimidação sistêmica, através de agressões físicas e morais.
O sujeito que é minimamente diferente em um determinado grupo social é fatalmente alvo dessa prática por aqueles que se julgam iguais e dentro do padrão. Logo, era fácil de se ver os grupos se formando, de acordo com as afinidades e o ataque aos que não são tão afins.
A escola, segundo o educador Mário Sérgio Cortella, deveria, em suma, oferecer apenas escolarização e não educação. As boas maneiras e a instrução de boa conduta das crianças e adolescentes deveriam vir de casa. Aqueles que criam, sejam pais, avós, tios ou responsáveis legais deveriam ensinar aos mais jovens, coisas do tipo: ‘Respeite o coleguinha’, ‘Peça por favor e sempre agradeça’, ‘Retrate-se quando for necessário’, ‘Comporte-se de forma adequada nos ambientes’. Cabe à escola, então, através do conhecimento científico, o estímulo de formar cidadãos críticos e reflexivos, capazes de ser agentes de mudança do seu contexto.
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