A advogada Gláucia Ottan – acusada de ser mandante do assassinato de Júlio Ferraz, ex-marido dela – teve um pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça. Nesta terça-feira (26), ela permanece detida no Complexo de Delegacias de Feira de Santana, no bairro Sobradinho. Uma decisão da Comarca de Santo Amaro, onde o crime é investigado, tinha determinado o encaminhamento dela para uma cela do Conjunto Penal da Cidade. No entanto, segundo o diretor da unidade, Capitão Alan, o local não tem condições de receber a detenta por falta de cela especial para advogados, como expressa a sentença do juiz de Santo Amaro.
Segundo informou o diretor do presídio ao Bahia Notícias, já há conversas com o juiz de Santo Amaro para que a decisão seja flexibilizada e a acusada fique em outro espaço. “Nós estamos em diálogo com o magistrado de Santo Amaro para definir a forma de permanência dela aqui. O estatuto da advocacia prevê algumas peculiaridades. Só que já sinalizamos não dispomos de sala de Estado Maior [uma espécie de cela especial] como foi posto”, disse.