“Bolsonaro é o inimigo número 1 da Educação”, diz Waldenor

 

Foto: Vinícius Brito – Ascom WZ

No período de 2016 a 2021 o Ministério da Educação (MEC) reduziu as suas despesas discricionárias em 38%. Mais precisamente, saiu cortando “sem dó nem piedade” os recursos essenciais às instituições de educação em percentuais alarmantes: 37% do que era destinado à educação superior;  64% da educação profissional. Isto, sem falar no corte de  61% do orçamento da Capes – principal instituição de fomento à pós-graduação e concessão de bolsas do país.

O balanço negativo para a educação brasileira foi destacado pelo deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA), ao sair em defesa das instituições públicas de ensino superior, ameaçadas de fechar suas portas, a exemplo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que em nota oficial, nesta última quarta-feira (12), comunicou que pode suspender várias atividades, a partir de julho, por causa do bloqueio no orçamento feito pelo governo federal.

“O Governo Bolsonaro, em total submissão a um receituário ultraliberal, decidiu eleger a educação pública brasileira como alvo principal dos seus ataques e das suas agressões. Através de uma operação de desmonte, vem inviabilizando, principalmente, as instituições universitárias e de fomento à pesquisa científica no nosso país. Por isso, o presidente está sendo considerado o inimigo número 01 da ciência e da educação pública no nosso país”, protestou o deputado em suas redes sociais e em  entrevistas concedidas à emissoras de rádio da sua região de atuação política, no Sudoeste da Bahia.

Os cortes orçamentários do governo atingem gravemente a CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico,  com  42%, e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, com  72%. E ainda reduziu  em mais da metade (51% ) o orçamento do Ministério de Ciência e Tecnologia e Informação, de acordo com o quadro apresentado por Waldenor Pereira, professor universitário, ex-reitor por duas vezes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Ele também coordenou o Núcleo de Educação do PT no Congresso Nacional  no período de 2019 a 2020.



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