Uma situação daquelas que deixa a gente com o coração apertado. Uma criança de 08 anos está internada no Hospital Municipal Esaú Matos em estado grave. A criança está em um leito para cuidados intensivos, mas necessita de uma UTI pediátrica no Hospital de Base ou em outra unidade adequada para tratar o paciente. Após solicitação do município a vaga chegou a surgir no Hospital Roberto Santos, em Salvador. No entanto o estado não teria providenciando o transporte em tempo hábil, o que fez com que a vaga fosse extinguida.
Horas depois, a Central Estadual de Regulação conseguiu uma vaga na UTI pediátrica do Hospital de Base, o paciente chegou a ser encaminhado, mas não foi aceito pela equipe médica, que mesmo com autorização da Central Estadual de Regulação teria a criança não foi admitida . A alegação seria de que não havia um leito UTI de isolamento, mas a criança já foi testada e não está com Covid-19.
A criança teve de retornar para o Esaú Matos, onde vem recebendo todos os cuidados possíveis, mesmo não sendo o hospital adequado diante do quadro clínico do paciente.
Enquanto isso os pais da criança vivem essa angústia e a criança sofre. É preciso com urgência que a Central Estadual agilize o processo e providencie outra vaga ou o HGVC ceda uma.
