Estamos praticamente na porta de 2016, ano em que acontecem eleições municipais em todo o país. Em um momento em que há uma crise política instaurada no Brasil, o PT tem sido alvo de ataques frequentes devido a escândalos como o Mensalão e, mais atualmente, a Lava Jato. Talvez, por causa disso, muitos partidos até então da base aliada saíram debaixo “das asas” do Partido dos Trabalhadores. Entre eles, está o PSB, que recentemente usou um programa partidário em rede nacional de rádio e televisão para atribuir a crise política e econômica que o país enfrenta a “medidas equivocadas” e “mentiras eleitoreiras” do governo.
Em Vitória da Conquista, a relação entre os dois partidos parece estremecida desde que, com base em informações dos bastidores políticos, Gilzete Moreira, vereador pelo PSB, contrariou o prefeito Guilherme Menezes (PT), colocando seu nome na disputa pela presidência da Câmara de Vereadores. E venceu.
Alguns chegaram até a afirmar que o PSB lançaria um nome para concorrer à cadeira mais importante do executivo municipal, citando até o caso do vice-prefeito do município, Joás Meira. Porém, segundo presidente da câmara, “havia uma tentativa de colocar o nome de Meira, mas já houve uma posição dele de não concorrer”. Ainda segundo Gilzete, no próximo ano deverão ser definidos os partidos que não se decidiram sobre apoios políticos para a formação de alianças, dando a entender que é possível o PSB lançar, com outros partidos, uma outra alternativa, além das já defendidas dentro da política conquistense: Zé Raimundo (PT), Hérzem Gusmão (PMDB) e Jean Fabrício (PCdoB). O último, inclusive, foi apontado por Gilzete como uma alternativa para uma possível aliança com o PSB: “é bem provável, tudo pode acontecer na política (…) é um momento de o partido aparecer, e ele ficar só cooperando…”.
