Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb
O primeiro “Hotel Transilvânia” é uma animação bobinha, relativamente divertida, simpática e inofensiva. Nada demais. Nem chega perto de entrar no hall dos grandes filmes recentes do gênero, como “Procurando Nemo“, o último “Toy Story”e até mesmo da franquia “Como Treinar Seu Dragão“, mas é uma obra que consegue cumprir com razoável eficiência aquilo que se propõe: entretenimento descompromissado e boas referências. A sua continuação, neste sentido, mantém a pegada teen e se sustenta como um trabalho que repete o que deu certo no seu antecessor, ainda que não se arrisque a acrescentar novos elementos, cometendo excessos e se mostrando pouco inspirada do ponto de vista cômico.
“Hotel Transilvânia 2” continua acompanhando a história do vampiro Drácula, que agora permitiu de vez que humanos se hospedassem no seu hotel, antes apenas reservado aos monstros e criaturas estranhas. Tudo motivado pela paixão de sua filha, Mavis, pelo moleque descolado Jonathan, história que acompanhamos no longa anterior.
Casados, eles agora possuem um filhinho, Dennis, que não demonstra nenhum sinal de ser vampiro, puxando completamente ao pai humano, o que desperta a loucura e a frustração de seu avô. Genndy Tartakovsky continua na direção e o roteiro agora é assinado por Adam Sandler (que na dublagem original faz a voz do Conde Drácula) e Robert Smigel.