“Me arrependo e quero pedir desculpas à família”, diz suspeito de matar estudante baiana de Medicina

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O jovem suspeito de matar a estudante Marianna Oliveira Teles o no bairro do Costa Azul, confessou o crime e disse ter se arrependido dele após ser apresentado pela polícia na manhã desta quarta-feira (2).

Gilmário Alves dos Santos, 22 anos, revelou estar usando drogas quando tentou assaltar a vítima. “Me arrependo e quero pedir desculpas à família. Tava com droga no juízo”, disse o suspeito, ao ser questionado sobre o caso.

Gilmário foi levado em seguida para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, onde ficará preso à disposição da Justiça.

Ao todo, quatro pessoas envolvidas na morte de Marianna foram apresentadas na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP) – entre elas, Gilmário. Ele tinha recebido alvará de soltura no dia 4 de agosto, três semanas antes do crime, que aconteceu na noite do sábado (29).

Ao todo, ele tem oito passagens na polícia pelo tráfico de drogas. O jovem foi preso novamente na tarde de ontem (1º), em uma localidade conhecida como ‘Inferninho’, no Costa Azul, mesmo bairro onde Marianna foi assassinada.

As outras três pessoas apresentadas pela Secretaria de Segurança Pública nesta quarta-feira (2) negaram participação no crime. São eles: Jackson Leones Almeida Carneiro, 20, Fábio dos Santos, conhecido como Bibi, 25, e Marcos dos Santos Ferreira, 24.

Um adolescente de 13 anos também foi apreendido por suspeita de participação no caso e se encontra na Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI).

Ainda de acordo com a polícia, todos os presos faziam parte da quadrilha do Inferninho, localidade que se estende entre os bairros do Costa Azul e da Boca do Rio. O grupo, que era envolvido com tráfico e roubo de veículos pretendia vender o carro roubado da estudante Marianna Oliveira Teles para desmanche em Feira de Santana. O carro seria negociado pelo valor de R$ 1.500.

A polícia diz que Jackson era o responsável por levar os carros roubados para Feira de Santana; ele já foi preso por porte ilegal e homicídio. Já Fábio dos Santos, que não tinha passagem pela polícia, teria convidado Gilmário para assalto.

Também sem passagem, Marcos dos Santos Ferreira seria o responsável por guardar armas da quadrilhas. Uma operação está sendo realizada na região, e também no bairro de Pernambués, para coibir a violência e o tráfico de drogas nas duas áreas.

No total, quatro carros roubados pela quadrilha foram recuperados em Pernambués. Outro integrante da quadrilha em que Gilmário atuava também foi preso nesta quarta-feira (2), no bairro da Boca do Rio; de acordo com a polícia, ele não teria envolvimento com a tentativa de assalto que vitimou Marianna.

Já Gilmário Alves dos Santos foi autuado em flagrante por latrocínio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Uma pistola 380, um revólver calibre 32, munições, maconha, material para acondicionar cocaína e uma balança foram apreendidos com ele na tarde de ontem.

A arma utilizada no crime, um revólver calibre 38, ainda não foi localizada. O corpo de Marianna, que tinha 22 anos, foi cremado sob forte comoção no cemitério Jardim da Saudade, na tarde do domingo (30).

Retrato falado
Na tarde de segunda (31), um retrato falado feito com base no depoimento prestado pela segunda vítima do crime, um vendedor que teve o veículo roubado pelo latrocida, foi divulgado pela polícia.

O veículo modelo GM Cruze Branco, placa, OUI -5413, foi levado depois de a estudante ter sido atingida.

“Em depoimento, ele (vendedor) disse que estava parado no cruzamento da rua Profª. Maria Helena Fonseca, que fica transversal a de onde o assaltante cometeu o crime, quando foi abordado. Ele informou que o homem estava armado, nervoso e que aparentava estar sob efeito de drogas. Ele disse que também foi ameaçado”, relatou a delegada.

Ainda de acordo com a delegada, Gilmário teria efetuado o disparo após Marianna tentar correr em direção ao prédio do namorado.

“Ainda não sabemos se ela de fato teria reagido, mas sabemos que ela chegou a correr para o prédio do namorado e tocar o interfone, mas ele estava em outra ligação no celular e só percebeu o que tinha acontecido depois de ouvir os tiros”, explicou Andreia, que não confirmou a informação de que a estudante teria jogado uma mochila para dentro do condomínio, como vinha sendo divulgado. Com informações do Correio 24 Horas



Bahia, Polícia

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