Divagando e Katilografando: Não nos provoque!

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Por Francisco Silva Filho

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Vitória da Conquista, não é hoje, se transformou de uma pequena cidade em uma cidade cosmopolita, dessarte, muito grande. Sua tendência natural em receber pessoas oriundas das mais diversas loclidades de nosso estado, bem como, de outros estados da nosssa federação, tem mudado muito a cara do conquistense. Não bastasssem os neo-conquistenses interferindo em nossa maneira e forma de viver, agora investem também contra os nossos equipamentos públicos.

Notícia que me chega através de pessoas envolvidas com a educação conquistense, bem como, também pela Resenha Geral da Rádio Clube de Conquista, dá conta do insteresse do governo baiano com aval do Diretor da DIREC-20 – Sr. Ricardo – em fechar ou desativar o importantíssimo IEED – INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EUCLIDES DANTAS, fundado no ano de 1952.

Não me recordo quando aconteceu, por obra e graça, à época, por conquistenses natos – acredito – ceder à demolição da Escola BARÃO DE MACAÚBAS para dar espaço a esse prédio horroroso do Foro Cível na Praça Estevam Santos. Imperioso frisar que, se à epoca eu soubesse de tal crime contra um prédio histórico como aquele, nada eu teria feito. O motivo, é que eu estava como a maioria dos conquistenses estavam e continuam estando, dando pouca ou nenhuma importância aos bens e equipamentos públicos; não tinha qualquer consciência de cidadania.

Migrei pra Curitiba, para, aqui começar a entender qual o papel do cidadão, muito antes de ter iniciado o meu curso de direito. Os meus horizontes de cidadão aqui se descortinaram. Daqui briguei contra investidas criminosas – assim as entendia – da Câmara Municipal Conquistense e de alguns segmentos políticos que queriam atentar contra a democracia, sem motivo aparente, tentando gerar impeachement contra o Guilherme – Ele disse que jamais soube disso (da minha iniciativa); Hérzem e toda Conquista são testemunhas disso.

A malfadada transferência de um bem públco – Praça Sá Barreto – para o domínio e propriedade do Banco do Nordeste, eu briguei, até com algum espalhafato. Eu precisava fazer aquilo, pois eu não era mais, como continuo não sendo cidadão conquistense – não se engane, ninguém é mais conquistense do que eu – precisava dar publicidade ao ato de REPRESENTAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, que protocolizei no MPE aí em Conquista. Naquele instante eu estava só, embora alguns bufões – inclusive da Câmara Municipal – disseram que também entrariam com REPRESENTAÇÃO AO MPE contra o ato do poder público municipal que estava doando aquela Praça que guarda a história da Educação em Vitória da Conquista.

É Sensato dizer que a minha Representação junto ao MPE não logrou de imediato o êxito que se pretendia, todavia, enquanto esteve sob apreciação daquele MPE, teve o condão liminar de impedir que se perpetrasse a lesão que pretendia o poder público em doar tal espaço ao BNB, criou burburinho. O MPE baiano – a Representação não saiu de Vitória da Conquista – disse um ROTUNDO NÃO à minha – que não era só minha – pretensão em barrar tamanho desfalque ao espaço que é bem público e que o publico tanto sente falta em nossa cidade.

Mas, existe em nossa cidade, que bom que existe e vive para fiscalizar, um guerreiro por nome de RAUL FERRAZ, que deu prosseguimento com sua REPRESENTAÇÃO própria ao MPE, inclusive, ingressando em instâncias superiores, e logrou o êxito que a minha primária iniciativa protestou.

Nesse instante, verdadeiros conquistenses, conclamo-os pela vez primeira a mais uma ação de cidadania – VALE PANELAÇO – contra a mais um descaso que se pretende perpetrar contra a educação em nossa cidade: que é o fechamento do IEED, a nossa velha e charmosa ESCOLA NORMAL.

A Escola Normal me deu Régua e Compasso, fiz-me cidadão conquistense e brasileiro pelas suas lições. Depois de vinte cinco anos longe de sala de aula (ano 2000) após ter deixado a minha amada Escola Normal, sem ter frequentado um só dia de cursinho, prestei vestibular de direito nas três melhores faculdades de direito de Curitiba (PUC, UNICURITIBA e TUIUTI do PARANÁ) e logrei aprovação nos vestibulares das três faculdades e escolhi a TUIUTI DO PARANÁ para lá estudar pela logística que me proporcionava.

Assim como recebí régua e compasso da nossa amada Escola Normal, há valorosos conquistenses que em nossa cidade moram e também os receberam. Desse modo caríssimos colegas do IEED e cidadãos conquistenses, conclamo-os engrossar relação de nomes, no mínimo 2.500 (dois mil e quinhentos) cidadãos para anexar à petição e serem polos ativos em uma inevitável AÇÃO POPULAR para IMPEDIR O FECHAMENTO DA NOSSA AMADA ESCOLA NORMAL. Terei imenso prazer em assinar tal AÇÃO POPULAR, patrocinando-a como advogado que minha ESCOLA NORMAL merece e tanto precisa neste momento.  Conquistense verdadeiro já nasce GUERREIRO.



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