Titular da Comissão Especial da Assembleia Legislativa sobre a Reforma Política, o deputado Zé Raimundo participou do Seminário promovido, em Salvador, pela Comissão Especial da Reforma Política da Câmara dos Deputados, realizado ontem (16) no Plenário da ALBA, com o objetivo de descentralizar as discussões em torno da reforma e abrir espaço para participação da sociedade civil.
O debate se deu em torno de temas como financiamento público de campanha, o fim das coligações, lista fechada, cláusula de barreira, reeleição, e coincidência das eleições. Participaram do evento representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no Nordeste, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), da Secretaria de Mulheres e de Promoção de Igualdade Racial da Bahia, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, de centrais sindicais, além de deputados e vereadores do estado, dentre outros.
Além da atuação na comissão especial da ALBA sobre o tema, em diversos pronunciamentos na tribuna do plenário, Zé Raimundo vem defendendo a realização da reforma política ampla, que garanta a participação popular nas questões relevantes. “Este país precisa, urgentemente, de uma reforma política e de uma reforma do Estado brasileiro, para que tenhamos um Estado forte, um Estado social, um Estado, que promova o desenvolvimento da nação, a igualdade, o combate à miséria e o combate à pobreza”, enfatizou em seu recente e longo discurso de 20 minutos sobre a conjuntura política nacional, no qual fez uma análise profunda e histórica sobre a democracia.
Zé Raimundo pediu serenidade. “A serenidade exige muita maturidade e, a serenidade é o contrário da insolência, é o contrário da arrogância; a serenidade exige razão, reflexão, exige compromisso coletivo”. Ele defende a necessidade de aproveitar esse momento de crise, para se desenvolver o debate com o objetivo de se realizar uma grande reforma política do Estado Brasileiro. “Não basta só uma reforma eleitoral. É necessária uma reforma política e social, para incluir as vozes anônimas, as vozes silenciadas ao longo da história desse País, para que se possa influenciar nos destinos dessa Pátria”.
