9 dicas para abrir seu primeiro negócio

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Por Júnior Lopes – Contador e colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz

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Embora o índice de mortalidade das empresas nascentes esteja caindo no Brasil, boa parte das microempresas não consegue superar os primeiros anos de vida. Entre os motivos, estão a falta de planejamento e de experiência, pouco capital para investir e má gestão. Confira 9 pontos que merecem a atenção dos novos empreendedores antes de abrir o primeiro negócio:

  1. Conhecimento de Gestão

O primeiro passo pra você abrir o seu negócio é o conhecimento da gestão do seu empreendimento, o candidato a Empresário tem que entender que precisa estar preparado para iniciar sua empresa, para isso necessita de capacitação para que possa desenvolver habilidades para gerir o seu  negócio. Faça cursos mesmo que rápidos, o SEBRAE oferece gratuitamente cursos de Gestão de Empresas e de Pessoas, Atendimento e outros, tem também empresas especializados nesse tipo de cursos, procure antes de abrir sua empresa, prepare-se o mercado não aceita mais amadores, seja profissional caso contrário infelizmente terá uma grande chance de entrar para as estatísticas da empresas que não deram certo. Não basta apenas você ter uma idéia, capital ou conhecimento técnico da área de atuação são  necessárias outras habilidades.

  1. Elabore um plano de negócios

Começar uma empresa sem um bom plano de negócios é o primeiro passo para o fracasso. Defina a estrutura operacional da empresa, crie um plano financeiro detalhado com o total do investimento, capital de giro, custos e previsão de rentabilidade da empresa no 1º, 2º e 3º ano. É aconselhável também criar um plano de marketing para identificar o público-alvo, mercado e estratégias de venda. Um plano de negócios detalhado bem feito é uma ferramenta que irá lhe direcionar se vale ou não apena abrir esse negócio se é vantajoso, então não abra mão de fazê-lo.

Importante: No momento da elaboração do plano de negócios não se esqueça da parte burocrática procure um contador de sua confiança para explicar quais são os custos de abertura da sua empresa e honorários, taxas, impostos e obrigações que sua empresa terá que cumprir  evitando assim surpresas desagradáveis.

  1. Aposte na experiência

Se o empreendedor não tem experiência na área em que deseja iniciar uma empresa, uma boa dica é procurar um sócio, funcionário ou até mesmo uma consultoria que já tenha certa experiência no ramo em questão.

  1. Adquira capacitação e conhecimento

A busca pelo conhecimento sobre a área em que se quer atuar é fundamental. Cursos de capacitação são importantes para entender melhor os problemas cotidianos, desenvolver a capacidade de identificá-los e solucioná-los de maneira rápida, eficaz e mais econômica possível.

  1. Gere valor para o cliente

Faça sua empresa única aos olhos do cliente, seja diferente crie, inove surpreenda, para se destacar em um mercado com tantos concorrentes é preciso levar em conta a importância de ter um diferencial e gerar valor para o cliente. Responder a perguntas do tipo: “Como mostrar que a minha empresa existe? Por que o cliente me daria a preferência? Qual é o meu diferencial?” ajudam a identificar e implementar novas estratégias.

Tenha atitudes poderosas para o seu sucesso, seja melhor que seus concorrentes, seja incansável na busca de seus objetivos desta forma com certeza irá alcançá-lo.

  1. Faça investimentos assertivos

Geralmente o empresário possui o capital necessário para o investimento, mas não consegue identificar de forma correta onde deve investir o dinheiro. Áreas como marketing, capacitação de funcionários e estruturais devem ser priorizadas, pois estão ligadas diretamente ao cliente e ao funcionamento da empresa.

Tenha muito cuidado na imobilização de seu capital, você pode ficar sem dinheiro para manter o negócio nos meses iniciais e ter problemas de caixa e dificuldades para cumprir os compromissos.

  1. Mantenha capital de giro suficiente

Antes de iniciar as atividades, tenha em mãos pelo menos o montante suficiente para manter as despesas gerais da empresa por um ano. Os primeiros meses são de adaptação ao mercado e não geram grande entrada de dinheiro no caixa, o que pode não ser o suficiente para pagar despesas essenciais da empresa.

  1. Separe as finanças pessoais das finanças da empresa

Um erro bastante comum é misturar o gastos pessoais com os da empresa dinheiro da empresa não deve ficar no bolso da calça do dono, lembre-se este dinheiro não é seu. Uma dica é estipular um salário para o proprietário, que deverá ser retirado juntamente como o pagamento dos funcionários. Evitar retirar dinheiro fora das datas pré-fixadas para o pagamento e manter bem estruturado o controle financeiro da empresa também são tarefas importantes.

  1. Controle a ansiedade

A ansiedade pode causar grande frustação antes mesmo que clientes importantes tenham conhecimento de que sua empresa existe. Inúmeros fatores podem atrasar o reconhecimento da empresa, por isso os esforços devem ser direcionados corretamente, na busca por conhecimento e capacitação, vontade de trabalhar e incentivos para inovar.

Estatísticas

                       Mortalidade

A taxa de mortalidade vem diminuindo nos últimos 10 anos atualmente o percentual de sobrevivência chega a 76%. Há dez anos, esse índice era de 50%. A atual taxa mostra uma melhor capacidade das micro e pequenas empresas para superar dificuldades nos primeiros dois anos do negócio. Nesse período inicial, a empresa ainda não é conhecida no mercado, não possui carteira de clientes e, muitas vezes, os empreendedores ainda têm pouca experiência em gestão. É o período mais crítico porque a empresa está se lançando no mercado e muitas vezes o empreendedor não tem experiência na gestão de um negócio. Mas, qualquer taxa de sobrevivência acima de 70% já pode ser considerada positiva.

A pesquisa aponta que as indústrias são as que mais obtêm sucesso. De cada 100 empresas abertas, 75,1% permanecem ativas nos dois anos seguintes. Em seguida, aparecem comércio (74,1%), serviços (71,7%) e construção civil (66,2%). As empresas da região Sudeste apresentam os melhores índices (76,4%). Na sequência, vêm as regiões Sul (71,7%), Nordeste (69,1%), Centro-Oeste (68,3%) e Norte (66,0%).



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