Projetos de Pedral – Parte 2 – Conquista e a vocação para o progresso

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Por José Pedral Sampaio

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Projetos de Pedral, impõem sumaríssima descrição da Conquista passada na tentativa de dirimir dúvida sobre sua tendência a superar desafios. Por essa razão, foi inserido este resumidíssimo capítulo. Ao concluir sua leitura, o leitor confrontará a Conquista antiga com a atual.

No primeiro quartel do século XX, inaugurava-se a estrada de rodagem que ligava a “ilhada” Vitória da Conquista a Jequié, construída por companhia rodoviária criada por conquistenses exclusivamente para esse fim. Antes, viagens em lombos de animais. Até a segunda metade da década de 70, apenas a vila de José Gonçalves recebera energia elétrica fornecida pela Coelba, mas não os principais povoados como cercadinho, Inhobim, Veredinha, Iguá, Campo Formoso e Bate-Pé.

Nesses, a iluminação pública tinha origem em geradores acoplados a motores de 5 CV. A zona rural vivia na mais completa escuridão. Saúde “viajava” em kombis que levavam médicos e odontólogos à zona rural. Escolas instaladas em residências interioranas juntaram-se às poucas criadas em governos anteriores e propiciaram as primeiras letras à criançada na zona rural. Somente no início da década de 80 surgiria em Iguá o primeiro ginásio fora da sede municipal.

Não havia cursos superiores e os filhos das famílias mais abastadas iam para a capital. Aos demais, restava dirigir-se à Escola Normal e à Escola Técnica de Contabilidade.  UESB, FAINOR, FTC e JUVÊNCIO TERRA chegariam muito depois.

Hoje, milhares de jovens desta e de outras regiões do país vêm cursar o terceiro grau aqui. Este é um pálido retrato da Conquista antiga. Hoje, o quê se vê? Bom, está diante dos olhos de todos. Vitória da Conquista tem gana incomum para o progresso e ela vem desde os pioneiros.



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