“Presidente fofoca sobre mulher dos outros e deixa país sem rumo”, diz Zé Raimundo

“Na medida que o presidente da República de um país que chegou ser a 6ª economia mundial, ao invés de pensar e resolver conflitos, vai brincar com a mulher dos outros, fazer fofoca sobre a primeira-dama da França no Twitter, onde vamos parar?”, disparou o deputado estadual Zé Raimundo (PT), em pronunciamento no plenário, na sessão desta terça-feira (27). Ele  repercutia o imbróglio envolvendo Jair Bolsonaro e o presidente francês, Emmanuel Macron, e sua esposa Brigitte.

Apesar do tom irônico do questionamento, Zé Raimundo denunciou a “gravidade” da situação do Brasil, que se encontra sem rumo, sem um norte que deveria ser dado por um presidente que se portasse como um estadista. Segundo o deputado, a falta de compromisso e liderança de Bolsonaro para resolver os conflitos, começa a fragmentar a unidade nacional. Exemplo disso, citou, é que “os governadores do Nordeste criaram um consórcio para responder a esse esvaziamento e a Amazônia Legal (área que engloba nove estados do  Brasil pertencentes à bacia amazônica) está dizendo que vai negociar diretamente com a Europa, porque o presidente não quer negociar”.

De acordo com Zé Raimundo, na medida em que o governante   se recursa a ser estadista de uma federação, os estados brasileiros estão procurando alternativas jurídicas e institucionais para dar um norte ao país, o que seria o objetivo central da Presidência da República. Disse ainda que  Bolsonaro deveria estar dialogando com as evidências do mundo para orientar o seu país, nesse momento desafiador, pelas novas tecnologias e revoluções. “Mas o presidente fica fazendo a barba, cortando o cabelo, deixando de lado o representante de uma potência como a França. Estamos diante de uma situação como se fosse um “baba” sem técnico e sem capitão. Por que ele se diz capitão, mas não está dirigindo o time”, comparou.


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