Vejam que situação comovente a de Maria Luiza de 7 anos e Arthur de 2 aninhos. Os dois têm epilepsia* e para controlar a doença e evitar crises têm de tomar todos os dias um medicamento caro, mas que era fornecido pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).
O problema é que o remédio que custa em média R$ 300,00 não está sendo distribuído pela Sesab há quase seis meses, a última vez que os responsáveis por Maria Luiza e Artur conseguiram o medicamento por meio da secretaria foi em agosto de 2016. Desde então, os familiares fazem o que podem para não deixar de adquirir o remédio das crianças, mas a situação está ficando insustentável e pesando muito no orçamento das famílias.
A situação foi denunciada durante reportagens exibidas pela TV Sudoeste. Ainda da reportagem, médicos especialistas alertaram sobre os riscos de interromper o uso do medicamento. Pois pode levar a crises mais graves e até a morte do paciente. Em nota a Sesab disse apenas que o remédio está em falta há alguns meses, e que tem enfrentado problemas com fornecedores para adquirir o medicamento.
*Epilepsia: afecção que se manifesta por crises de perda da consciência, acompanhadas de convulsões, que surgem em intervalos irregulares de tempo.
