Por Ubaldino Figueiredo
De forma melancólica e decepcionante acabou o sonho de Vitória da Conquista ou Serrano disputar uma final do campeonato estadual. O time do Serrano no primeiro jogo, em seus domínios, fez frente ao Bahia e conseguiu um empate, mas dentro da Fonte Nova, não resistiu ao maior volume de jogo do tricolor, nem a capacidade técnica de seus jogadores.
Enquanto que o Bode, já no primeiro jogo mostrou a fragilidade de seu meio campo, sem a presença de Rafael da Granja, que, segundo a imprensa local, foi afastado do time principal, por ter liderado um movimento para receber adiantado o salário do mês de março, às vésperas de um jogo importante; quando todos sabem que muitos times do interior e da capital, costumam passar dois ou mais meses sem pagar a seus atletas, infelizmente, foi um movimento que só fez denegrir a sua imagem e do clube, perante a imprensa e torcedores.
Mas voltando ao jogo de ontem, onde as coincidências aconteceram, deverá ficar marcado de forma a ser utilizado como lição, tanto para os jogadores, direção, comissão técnica e torcedores, que sem um bom elenco não se vai a muito longe, sem o apoio financeiro das empresas, torcedores e abnegados, não é possível formar uma equipe competitiva no nosso combalido futebol. O Bode foi o time que aplicou e sofreu as maiores goleadas do campeonato.