Por *Vilmar Rocha
Vejam esses fatos: 1: O prefeito do Rio de Janeiro quer barrar o Queermuseu no Museu de Arte da cidade; 2: Juíz concede liminar para tratamento psicológico para homossexuais por conta da homossexualidade. 3: Vereador de Conquista colocar outdoor na rua insinuando a intervenção militar.
O que esses fatos têm em comum? A resposta é muito simples, todos eles causaram revolta e incentivaram protestos pela população. No caso 1, penso ser uma tentativa clara de censura à arte, o que vai totalmente de encontro à Constituição Federal. A questão que me paira é: como o chefe do executivo pode querer infringir a nossa Carta Magna? Penso também que essa atitude incita o retrocesso ideológico no sentido de tentar incorporar a privação ao povo.
No que tange o caso nº 2, é fato que a decisão é frágil, visto tratar-se de uma liminar e já tem gente, de forma certeira, correndo atrás para derrubá-la. É límpida essa posição carregada de ideologia religiosa e preconceituosa (não que uma coisa tenha a ver com a outra (pelo menos, não é pra ter)). Logo, percebemos que a justiça não está sendo laica e tampouco garantindo o direito de alguns cidadãos, que, segundo a mesma Constituição, que já citei, devem ser tratados como iguais. O caso já foi discutido e rediscutido e a autora da ação não quis gravar entrevista. Será que ela se orgulha, portanto, da sua atitude? Momento de reflexão.
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