Conquista: Identificados adolescentes que cometeram vandalismo na Olívia, Simtrans e Guarda Municipal participaram da operação

Uma operação do Simtrans, juntamente com a  Guarda Municipal, apreendeu dois adolescentes e uma criança que foram identificadas como as pessoas que aparecem em vídeos de segurança de lojas quebrando árvores, arrancando plantas e chutando lixeiras na Avenida Olívia Flores. São dois garotos de 13 e 12 anos e uma garota de 11 anos. Por terem mais de 12 anos, os dois adolescentes foram encaminhados ao Disep, pois teriam cometido ato infracional, e a criança de 11 anos foi apresentada ao conselho tutelar, conforme preconizado pela lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – artigo 101.

O estrago foi percebido logo no início da manhã desta quinta-feira (17) e causou revolta. A aposentada Clara Gomes foi uma das pessoas que manifestaram indignação com o ocorrido, ao chegar à Olívia Flores, como faz diariamente para praticar sua caminhada, e ver lixeiras e espécies de ipês e dracenas do canteiro central da avenida destruídas, em razão de um ato de vandalismo ocorrido na madrugada.

“Meu sentimento ao ver essa cena foi de revolta, indignação, sobretudo, porque aqui é um espaço público, um bem do povo e a gente fica extremamente envergonhado com a atitude das pessoas que fizeram isso. Esse ato demonstra falta de educação e civilidade”, afirmou Clara Gomes.

Quem também compartilha dessa tristeza e indignação é o mecânico Lucas de Andrade, que ficou surpreso ao chegar para trabalhar e se deparar com as cenas de destruição. “Esse é um bem público, que todo mundo usa. Então, quando acontece algo assim, atinge a todos. É importante que as pessoas se conscientizem do quanto isso é errado”, destacou.

Não foi a primeira vez que o canteiro central da Olívia Flores foi alvo de vandalismo, mas não com essa dimensão, como contou a secretária municipal de Meio Ambiente, Ana Cláudia Passos, ao verificar a situação, logo no início da manhã desta quinta-feira (17). O estrago no canteiro foi percebido ao longo de 500 metros, do cruzamento com a Rosa Cruz até a altura da Rua Chile.

De acordo com a Lei nº 9.605/98, o corte e a depredação de árvores sem autorização do poder público são considerados crimes ambientais. “E não somente um crime, esse ato foi uma tremenda falta de respeito com a comunidade e com o meio ambiente, e de dano ao patrimônio público”, enfatizou a secretária.



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