Projeção de valorização de imóveis se manterá enquanto houver déficit habitacional

Investir no mercado é projetar estabilidade futura

No sonho da casa própria, duas palavras parecem bicho papão embaixo da cama: juros e taxas. É preciso acender a luz para entender que monstros são mais medo do desconhecido que bichos devastadores.

Todo financiamento imobiliário tem juros. E juros é custo do dinheiro mais a expectativa de quanto esse dinheiro renderia se investido em outra coisa que não a compra da sua casa. Ao emprestar esse montante para uma determinada finalidade, leva-se em conta o tempo que se levará para ter ele de volta, as projeções em relação à economia brasileira e a imprevisibilidade do futuro.

No geral, as instituições financeiras baseiam seus cálculos de juros no Sistema Especial de Liquidação de Custódia (Selic), que é o valor de rentabilidade pago pelo Governo Federal para quem compra títulos emitidos pelo Tesouro Nacional. E sim, a taxa de juros básicos subiu recentemente e chegou a 9,25%, estimulando a migração do dinheiro para compra de títulos públicos e reduzindo o volume de dinheiro disponível para outras operações financeiras, como as de financiamento de imóveis.

A alta da Selic deve alterar também a taxa referência. Parâmetro usado na correção da caderneta de poupança, do acumulado pelo trabalhador no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e de contratos de financiamento da casa própria.

Considerando que o investimento em imóveis rendeu 153% entre 2009 e 2019 segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e projetando uma rentabilidade parecida para os 20 anos seguintes, ao final do processo de quitação do financiamento, o imóvel comprado valorizaria 459%. Ou seja, comprou por R$ 100.000,00, pagou R$ 300.000,00 e na venda, poderá valer R$ 459.000,00.

Ver os juros isoladamente sem fazer uma projeção conjuntural das vantagens de ter um imóvel é olhar para uma folha e fechar os olhos para a árvore toda. Ter um imóvel próprio cria estabilidade para outras conquistas pessoais e para quem pretende investir, é um ativo mais fácil de lidar cotidianamente que ações. Se é mercado, precisa avaliar a demanda e demanda sobra porque segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o déficit de moradias no Brasil é de 5,8 milhões.

Imóvel é um ativo que fica. Se o dinheiro está acessível, ele encontra uma despesa. Investir em imóveis é mudar a chave para criar um pensamento de estabilidade. Recursos de fácil acesso normalmente encontram despesas supérfluas e se esvaem.

É só a Selic subir que começam as projeções sobre encarecimento do crédito. É olhar para a parte esquecendo do todo. Se os juros do financiamento baterem 10% ao ano, por exemplo, ao longo dos 30 anos, o valor financiado vai custar 300%, ou seja, 3 vezes a mais. Então, quem compra um imóvel de R$ 100.000,00, ao fim e ao cabo terá pago R$ 300.000,00 ao longo dos 30 anos.

A valorização imobiliária já acumula alta de 15,05% em 2021 segundo o IGMI-R, índice criado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário juntamente com o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).E segundo estudo da Abrainc com a Fipe (a mesma instituição da tabela de preços de automóveis), o mercado imobiliário cresceu 35% em 2021 a partir do lançamento de mais de 95 mil unidades habitacionais. O déficit habitacional é de 5,8 milhões de moradia considerando a população atual, tendo ainda muito espaço para a valorização imobiliária e ganhos para quem investe neste segmento.

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