Bahia: Noivo acusado de assassinar professora é solto; crime chocou a população

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Foi solto, na tarde desta quinta-feira (4), o noivo da professora Renata Rios, 35, morta a facadas em Riachão do Jacuípe, no interior da Bahia, a 180 km de Salvador. Cássio Fabrício Almeida deveria ficar preso até o dia 6 deste mês, completando um mês do crime, mas a justiça entendeu que não havia mais necessidade de mantê-lo preso, já que ele vinha colaborando com o trabalho da polícia.

O delegado Sérgio Vasconcelos, que cuida do caso, contou que Cássio compareceu a todas as situações em que foi solicitado e não obstruiu o trabalho da polícia, realizando coleta de digitais e teste comparativo de pegadas, feito na casa da vítima. Mas, “se ficar comprovada a autoria dele, pediremos a prisão preventiva”, disse o delegado. Um relatório com os depoimentos das testemunhas foi encaminhado para análise do Ministério Público, mas ainda faltam resultados dos laudos periciais.

O resultado do exame de espermograma, deu negativo, descartando as hipóteses de abuso sexual. De acordo com o delegado, somente o resultado dos laudos restantes poderão dar um norte nas investigações. “Alguns exames são mais complexos, precisam ir para Salvador ou outros estados e podem levar de 60 a 90 dias para ficarem prontos”, explica.

As imagens dos pedágios da BR-324, que leva à Riachão do Jacuípe, confirmaram a passagem de Cássio nos horários das 14h32 e, no segundo, em Amélia Rodrigues, por volta das 16h20. Esse foi o momento em que o noivo se dirigia à cidade após tomar conhecimento da morte da professora. No entanto, a polícia estima que Ienata tenha sido assassinada entre 5h e 11h da manhã, período em que o noivo relatou estar dormindo. Para a polícia, o relato não é coerente porque Cássio ainda não conseguiu provar onde estava nesse intervalo.

Outras pessoas que passaram pela rua de Ienata no dia do crime e que foram registradas em imagens de câmeras também estão sendo investigadas. A identidade delas não foi revelada para não atrapalhar as investigações. Ao longo do processo, mais de 18 pessoas foram ouvidas e mais testemunhas deverão depor.



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