A Polícia Militar prendeu no início da semana um homem suspeito de atear fogo ao corpo de outro homem em Vitória da Conquista.
O homem, que também é morador de rua, resistiu à abordagem e teve atitude suspeita diante dos policiais. Em seguida, os militares receberam denuncias de que este seria o segundo autor do crime, já que a mulher que estava junto dele teria sido presa dias antes.
O acusado não portava nenhum documento e se identificou apenas como Luciano Braga da Rocha, de 34 anos. Ele foi conduzido para o DISEP (Distrito Integrado de Segurança Pública), onde prestaria esclarecimentos sobre o caso.
O caso ocorreu da última sexta-feira (30 de outubro), na Avenida Rosa Cruz, no bairro Recreio, quando um casal ateou fogo em um homem durante uma briga. A vítima foi salva por um motorista que passava pelo local no momento do ataque e usou o extintor do carro para apagar as chamas. Os suspeitos teriam usado um solvente de tinta para incendiar corpo da vítima. O homem teve 35% do corpo queimado, na região superior do corpo como cabeça, pescoço, braços e tórax.
Se não existia situação de flagrante delito, os policiais militares incorreram em crime de abuso de autoridade. Mas, o preso é um morador de rua e ninguém se importa. E o pior é que a PM divulga a façanha (prender sem flagrante) como se fosse uma grande ação policial.