Alunos do IFBA de Conquista criam detector de vazamento de água para evitar desperdício

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Foto: Reprodução - TV Sudoeste
Foto: Reprodução – TV Sudoeste

Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFBA) de Vitória da Conquista criaram um detector de vazamentos de água com tecnologia simples e de bom resultado para evitar o desperdício, que é de mais de 320 milhões de litros de água por mês na cidade. O município baiano já passou dois anos em racionamento.

Os flagrantes de vazamentos têm deixado os moradores preocupados. Há alguns meses, a comunidade enfrentou a falta d’água por causa de um problema nas redes de abastecimento. Com a dificuldade, em vários quintais, se tornou comum poupar água. Segundo a Embasa, Vitória da Conquista consome 1 bilhão e 350  milhões de litros de água por mês. O desperdício, no mesmo período, segundo dados do Sistema Nacional de Informações do Saneamento, é de 24%, o equivalente a  324 milhões de litros de água por mês.

Para evitar o desperdício, o professor de Sistemas de Informação do IFBA de Vitória da Conquista, Mailson Couto, convidou dois irmãos para criar um sistema para identificar vazamentos.

O protótipo é a simulação de como a invenção funciona: um sensor sem fio identifica vazamentos. Por meio de uma transmissão de dados sem fio, a informação do vazamento e até a intensidade chegam em um computador ou celular.

“O sensor que tem a identificação notifica o local exato, dentro de uma residência ou de um apartamento, de qual foi o ponto que esta ocorrendo aquele vazamento”, conta o estudante Ícaro Ramires. O projeto foi apresentado na maior feira de tecnologia do país, a Campus Party. “O pessoal gostou, deu sugestões, sugeriu novas funcionalidades e eles aprovaram realmente, gostaram e elogiaram bastante”, afirma Igor Romero, estudante do IFBA e irmão de Ícaro.

A invenção está sendo aprimorada pelo grupo e essa tecnologia pode contribuir em vários setores. “A ideia que a gente trouxe foi trazer um protótipo de custo baixo, com as tecnologias mais simples para tornar o protótipo de baixo custo, e poder ser aplicado em qualquer local, em qualquer casa, em qualquer estabelecimento, em qualquer coisa. Tornar bem aberto ao público”, defende Igor Romero.

O professor Mailson Couto explicou que a invenção pode garantir maior tranquilidade: no bolso do consumidor e na garantia do uso correto da água. “Hoje, as perdas de água são gigantescas, então, quem paga na verdade, no final, somos nós. Então, é um valor muito alto ainda. Se nós pudermos combater isso aí, claro que o custo vai ser bem menor do que pagar’, conclui o professor. Com informações do G1 Bahia



Educação, Vitória da Conquista

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