Armado, motociclista persegue jovem em Conquista; “eu pensei que seria só um assalto”, disse a garota

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Por pedido da vítima, não vamos revelar a sua identidade. O fato aconteceu na última segunda-feira, 12, quando M. C. M., de 23 anos, saía de seu local de trabalho, por volta das 9 horas da noite. Geralmente, ela seguia para a sua residência na companhia do namorado, porém o mesmo não estava na cidade. Por estar muito tarde para seguir sozinha, ela foi à procura de um táxi, quando, numa rua abaixo, um homem sobre uma moto a avistou e veio até sua direção. “Ele me fechou e disse: ‘não corre, senão eu atiro’. Até levantou a camisa, então eu vi a arma”, disse. Segundo a jovem, ela abriu a bolsa e mostrou ao sujeito o conteúdo, porém o homem não se interessou. “Guarda tudo, guarda tudo. Sobe na moto”, disse a garota se referindo às palavras do homem. Em pânico, ela correu assim que um automóvel passou pela rua, porém o sujeito a perseguiu até as intermediações da Praça do Gil, no Bairro Recreio. Novamente, o homem a ameaçou, ordenando que ela subisse na motocicleta.

Por sorte, segundo a jovem, um homem avistou a situação e, provavelmente, suspeitou que algo de incomum estava acontecendo: “O homem acenou pra mim e me chamou de um nome qualquer. Não sei se foi Ana ou Ângela, mas eu balancei a mão, como se o conhecesse, e segui até ele”. Ao notar o homem acenando para a jovem, o motociclista se assustou e fugiu. Depois disso, a jovem pegou um táxi e seguiu para a casa.

“Eu não estava dormindo à noite”, revela. Segundo a vítima, ela ainda não fez Boletim de Ocorrência ou procurou as autoridades porque teme represálias do sujeito: “eu não sei quem é, não sei se conhece meus horários, então fico com medo”. Para tentar chamar a atenção das autoridades, mesmo sem o B.O., ela fez uma denúncia anônima contando o caso, contando que a moto do sujeito era  nas cores branca e vermelha. No entanto, ela não conseguiu ver o rosto do homem, e nem a placa do veículo. Agora, ela recebe carona do chefe que, preocupado, não pretende deixá-la ir sozinha para casa.

“Não era assalto, pois ele tinha a chance de roubar e não roubou. Também não posso dizer ao certo que era uma tentativa de estupro, mas ele provavelmente queria causar algum dano à minha integridade física”, finaliza.



Polícia, Vitória da Conquista

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