Por Aline Luz
O desenvolvimento da economia local e a consolidação de Vitória da Conquista como um polo regional tem atraído investimentos em infraestrutura e logística para o Sudoeste da Bahia. Segundo informações do Departamento de Infraestrutura e Transportes da Bahia (Derba), só em estradas construídas e recuperadas, concluídas desde 2009, foram investidos mais de R$ 100 milhões na região de Conquista.
Importante entroncamento rodoviário, a capital do Sudoeste é estratégica como eixo de ligação entre a região oeste e o litoral sul da Bahia. No total, foram recuperados cerca de 1.000 quilômetros de extensão entre a ligação da BR 242, passando por Vitória da Conquista em direção ao Porto do Malhado e ao futuro Porto Sul, em Ilhéus.
Outros trechos também receberam melhorias. A recuperação e a pavimentação de cerca de 312 quilômetros de estradas e rodovias beneficiam toda a região de Vitória da Conquista, totalizando mais de R$ 100 milhões em investimentos, de 2009 a 2014. Entre os trechos recuperados estão os 180 quilômetros da BA-263, entre Itambé, Vitória da Conquista e Brumado.
Concluída em abril deste ano, a pavimentação de aproximadamente 40 quilômetros da BA-623, no trecho que compreende o entroncamento da BA-262, no município de Caraíbas a Maetinga e Jânio Quadros, facilitou o deslocamento dos moradores e o escoamento da produção regional, graças a investimentos de R$ 15 milhões.
Em fase de conclusão, a estrada que liga o entroncamento da BA-262 ao parque industrial de bentonita sódica, localizado no distrito de Pradoso, em Vitória da Conquista, é fundamental para o transporte do mineral utilizado em indústrias como óleo, gás e construção, produzido na região pela Companhia Brasileira de Bentonita (CBB).
Além da recuperação das vias de acesso a Vitória da Conquista, a cidade está recebendo investimentos importantes para o desenvolvimento econômico da região. A construção do novo Aeroporto, por exemplo, segue cronograma, com previsão de conclusão e entrega em 2016. Orçado em R$ 60,3 milhões, o aeroporto fortalece o desenvolvimento regional por meio da aviação, integrando um conjunto de investimentos em infraestrutura e transportes.
O novo Aeroporto de Vitória da Conquista está sendo construído à margem direita da BR-116, no sentido Vitória da Conquista – Rio de Janeiro, em uma área de seis milhões metros quadrado. No local, máquinas estão sendo manejadas por cerca de 200 trabalhadores. Concluída a parte da terraplanagem, está sendo executada a fase de compactação e pavimentação da pista de pouso.
O cronograma está sendo seguido rigorosamente em atendimento à demanda aeroportuária na região, considerada uma das que mais crescem economicamente na Bahia. Para se ter uma ideia, em 2013, o número de passageiros alcançou 24 mil, chegando a ser dez vezes maior se comparado com o que foi registrado em 2005, quando foi registrada uma média de 2.400.
O projeto do novo aeroporto prevê também um pátio para aviões com mais de 193 metros de comprimento por 50 de largura, além de uma pista para taxiamento de aviões, rampa de equipamentos, subestação elétrica, balizamento noturno e acessos viários. Há ainda o que existe de mais moderno no que se refere a serviços de prevenção, salvamento e combate a incêndios.
Quando concluído, o aeroporto estará em condições para receber aeronaves maiores, com capacidade de ampliar o número de passageiros, a exemplo do Boeing 737-800, passando a atuar com aviação regular (voos de linhas aéreas e transporte de cargas) e também não regular (voos executivos). E com estudos e planejamento aeroportuário, assegura-se que o novo aeroporto tenha uma existência superior a cinquenta anos, com elevado nível de qualidade de serviço e segurança.
Outro empreendimento de peso que a cidade está recebendo é o Parque Logístico do Sudoeste, com investimento total previsto de R$ 106 milhões. Trata-se de um condomínio multiúso, voltado para atender às necessidades de empresas de logística, prestação de serviços, comércio, atacadistas, distribuidoras e indústrias não poluentes. A 1ª etapa da obra, que corresponde a infraestrutura, será entregue até o fim do ano de 2014 e a contrução do galpão deve ser finalizada em 2015.
O empreendimento inclui 104 lotes de 2,5 metros quadrados cada, distribuídos numa área total de 400 mil metros quadrados. Além disso, conta com lotes destinados à construção de pousada, posto de gasolina, central de serviços e centro comercial.
O parque está localizado a cerca de 2,6 quilômetros do novo aeroporto da cidade e a 1,8 quilômetro do Anel Viário, promovendo a integração entre os meios rodoviário e aéreo, no transporte e distribuição de cargas. Entre outras razões, a construção do centro logístico foi impulsionada pela previsão do aumento da produção mineral em Caetité, localizado a cerca de 240 quilômetros do parque.
O Porto Sul, que será construído em Ilhéus, mas ainda depende da licença prévia de órgãos ambientais, fica a cerca de 300 quilômetros do centro logístico. Pela malha rodoviária de Conquista ainda passam 25% das cargas destinadas à Bahia, originadas das regiões Sul e Sudeste do país.
Neste contexto, esses novos investimentos tendem a impulsionar ainda mais o desenvolvimento de Conquista para a parte sul da cidade, fortalecendo a região ligada ao centro pela avenida Juraci Magalhães. Esta localidade é uma das áreas que mais tem crescido e atraído investidores para o município. Região onde se instalou o shopping Conquista Sul, por lá estão sendo construídos condomínios e residenciais de alto padrão e diversos empreendimentos comerciais.
Tem coisas que não dá para entender, a Bahiagas ira construir o segundo maior gasoduto do Brasil e Vitória da Conquista (3ª maior cidade baiana), mais uma vez, ficou de fora do trajeto. Segundo o site da empresa, o gasoduto passara por Ipiaú, Brumado, Maracás e Jequié. Parece que as grande obras públicas, a exemplo do poliduto, que ao meu ver, deveria ser aqui em Vit. da Conquista ao invés de Jequié, que fica distante 180km de Itabuna, que já tem um poliduto e Vitória da Conquista fica distante cerca de 250km da cidade grapiuna. Outra grande obra foi a FIOL, que também ao meu ver, a VALEC argumentou dificuldades no trajeto (coisas da engenharia incapacitada brasileira); e agora o gasoduto da bahiagas. Na capital do sudoeste, a iniciativa privada é responsável pelos grandes investimentos, enquanto que as políticas públicas incompetentes e sem visão nada fazem.
isso é a casta política da cidade que bate em nossos e solicita a reeleição, ou seja por conquista e pra conquista nada!
Cara esse ramal do gasoduto que sai do Citygate de Itabuna e segue ate Brumado será para atender as mineradoras e pelotizadoras. Nesta região tem diversas mineradoras e ha uma previsão da instalação de uma siderúrgica. Ele esta seguindo o eixo da FIOL.
Agora Vitoria da Conquista certamente receberá um ramal deste gasoduto partindo de Jequié ou Brumado, visto a importância da cidade.
E Vitoria da Conquista também recebera um ramal do FIOL quando este polo logistico multiuso estiver pronto.
Uma ferrovia possui um tronco principal e os ramais. O Principal deve atender a questões de inclinação, impactos ambientais e deve considerar o crscimento das cidades para evitar que seja engolida. Os ramais são conexões entre o eixo principal e os polos mais importantes.
a ferrovia para atender uma população não precisa passar dentro de uma cidade.
o caminho é este, do desenvolvimento.