Copa confirma capacidade da Bahia para organizar grandes eventos

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Foto: Anselmo Garrido
Foto: Anselmo Garrido

Apontada pela imprensa internacional como a ‘Copa das Copas’, a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 foi um sucesso principalmente para a Bahia, que teve a Arena Fonte Nova escolhida pelos torcedores o melhor estádio. A competição comprovou que os brasileiros, particularmente os baianos, souberam organizar a maior festa do futebol mundial. Além do legado material – o metrô, os equipamentos de segurança e a própria Arena Fonte Nova – ficam também o legado de respeito e reconhecimento do mundo à capacidade dos baianos de organizar grandes eventos. Em resumo, é isso o que fala Jaques Wagner em seu programa de rádio semanal.

Na abertura do ‘Conversa com o Governador’ desta semana ele vai direto ao ponto: “Não há dúvidas de que Copa realizada no Brasil foi um sucesso, particularmente na Bahia. Então, do ponto de vista do governo, da nossa gente, porque muita gente trabalhou – desde os operários que trabalharam na construção da Arena Fonte Nova, os engenheiros… – até agora, todo mundo que trabalhou na manutenção do estádio, os voluntários que trabalharam aqui, todo mundo da imprensa baiana também que trabalhou, então, a todos eles meus parabéns, porque realmente a Bahia foi destaque internacional, reconhecida por toda imprensa internacional como a maior alegria, a maior hospitalidade”.

Arena Fonte Nova é destaque

“Especificamente sobre o funcionamento do estádio, ganhamos nota 9,6 em dez; fomos o primeiro lugar na avaliação geral, no item segurança – meus parabéns à Secretaria de Segurança, à Polícia Militar, à Polícia Civil, à Polícia Técnica; ao metrô, que funcionou sempre nos dias dos jogos, para alegria da nossa gente – muita gente, pela primeira vez na vida, andou no metrô, os estrangeiros também adoraram – e no final ainda tivemos a surpresa de os alemães, que se sagraram tetra campeões no Rio [de Janeiro], no domingo, botaram a taça no meio e dançaram uma dança que eles devem ter aprendido com os índios lá de Coroa [Vermelha], em Santa Cruz Cabrália, com quem eles conviveram nesses dias e com a nossa população”.

Milhares de pessoas trabalharam

“A Bahia saiu, eu diria assim, com medalha de ouro dessa Copa do Mundo, do ponto de vista nosso, de organização, do estádio, do metrô, da segurança… Isso não é o governador. São milhares de pessoas que trabalharam. A hotelaria cheia, os táxis seguramente trabalharam mais, restaurantes, o comércio imagino que também deve ter tido um movimento por parte do turista… E a gente foi visto pelo mundo inteiro e hoje todo mundo falando bem da nossa terra, da Bahia, de Salvador e do Brasil. Então, desse ponto de vista, eu diria muito obrigado para todos que contribuíram para o brilho da Bahia e do Brasil na organização da Copa”.

Respeito e reconhecimento

“Está aí o metrô, a gente já está com praticamente oito quilômetros de linha funcionando e vai continuar a extensão. Já saiu a licença do trecho que vai ali do Bonocô em direção ao Detran, em direção à Rodoviária… Muitos equipamentos da área de segurança que foram trazidos para cá, câmeras que vão ficar e vão servir à nossa segurança do dia-a-dia; as pessoas que foram treinadas como voluntárias e que trabalharam, ganharam experiência no seu currículo e, portanto, estão prontas a participar de outros grandes eventos; o turismo, que foi muito divulgado… Eu acho que o legado é muito grande e, repare: para nós que temos essa paixão no futebol dentro do nosso País, no coração de cada brasileiro, de cada brasileira, é evidente que ser escolhido por 40% da imprensa internacional como a Copa das Copas entre todas as Copas, mostra que realmente a gente soube organizar”.

“Então, acho que fica tanto o legado material – como eu disse o metrô, o novo estádio da Fonte Nova, os equipamentos de segurança – mas, fica também esse legado de respeito e reconhecimento do mundo à capacidade dos baianos e brasileiros de organizarem uma Copa”.



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