Na última semana, a professora Marília Flores Seixas de Oliveira foi alvo de violentas agressões verbais e físicas, que obrigaram a realização de exame de corpo de delito em unidade policial. O gatilho que detonou a fúria agressora do envolvido foi adesivos, com indicativos de apoio a um candidato à presidência da República, Fernando Haddad, ostentados por duas pessoas que estavam em companhia da professora.
A agressão sofrida pela professora já foi alvo de manifestações de repúdio por parte da Direção do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) e da Associação dos Docentes da Uesb (Adusb). Da mesma forma que essas entidades, a Reitoria da Universidade entende que não podemos aceitar como normais movimentos e atitudes que recorrem à agressão e à violência para silenciar os diferentes – diferentes por suas convicções políticas, por sua cor, por sua origem social, por sua orientação sexual, por seu gênero, por sua identidade étnica.