Ato de assinatura de contrato, realizado hoje (9), no gabinete do secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização(Seap), Nestor Duarte, com empresa vencedora de licitação para cogestão, põe um fim ao entrave que impedia a inauguração de um dos importantes investimentos do governo do estado em Vitória da Conquista. Assim, o novo e moderno presídio regional começa a funcionar dentro 30 dias, assegurou o secretário, durante o ato com a presença do deputado estadual Zé Raimundo, que quando prefeito do município, entre 2002 e 2008, doou a área para a sua construção e, como parlamentar, envidou esforços, junto com o deputado federal Waldenor Pereira, para a sua realização.
“O novo presídio deve melhorar a questão da superlotação em todo o estado, além de oferecer melhores condições à população carcerária, pelo seu projeto feito em sintonia com os direitos humanos”, disse Zé Raimundo, comemorando a assinatura do contrato com a empresa que vai administrar a nova unidade prisional conquistense, a Socializa Empreendimentos e Serviços de Manutenção LTDA, representada pelo empresário Eduardo Fialho. “Esta é uma conquista de luta conjunta”, comemorou o secretário Nestor Duarte, que espera voltar à Vitória da Conquista nos próximas dias para inaugurar o equipamento com a transferência dos primeiros presos.
Conforme a Seap, a nova unidade prisional foi construída dentro dos parâmetros da recuperação de apenados, dotada uma estrutura moderna e arrojada, com capacidade para um número superior a 700 detentos. Dividida em alas masculina e feminina, foi planejada para fortalecer o esquema de segurança, dispondo de um andar acima das celas para a circulação dos agentes penitenciários, equipamentos como Raio-X e scanner para a vistoria dos visitantes e interfones para as conversas entre internos e advogados. Na ala feminina foram instalados berçários e creches para as detentas que tiverem filhos durante o cumprimento do regime fechado. Dispõe ainda de áreas de convivência e de oficinas laboriais. Apesar de pronto desde o ano passado, ainda não entrou em funcionamento por dificuldades para contratar empresa que vai administrá_lo pelo modelo de congestão, exigindo o lançamento de quatro processos de licitação.