Tome Nota: Um giro pela cena cultural conquistense e o que vem por aí…

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Por Mariana Kaoos

Pode vir quente, que eu estou fervendo:

A primavera cada vez mais já se torna um fato concreto entre a gente, tá sabendo? Então é hora de obedecer aos ensinamentos da estação mais bonita do ano e fazer jus a ela. É tempo de florir, desabrochar, sair por aí cheirando flor, virando flor e oferecendo flor para quem tiver em troca um sorriso de alegria. É tempo de ser abelha, semear vida e fazer mel de poesia com o infinito de possibilidades concentradas nesses dias que virão. Deixa a tristeza de lado e bota as mãos nas cadeiras, menina, faça o favor de mexer. Chega junto pra sambar porque quem não gosta de samba, bom sujeito não é. Guarda essa cara amarrada na estação que passou e trate de se permitir a encontrar a felicidade em algumas horinhas de descuido que sempre pintam por aí. É amizade, os recomeços tem a capacidade de nos proporcionar sentimentos efusivos de plena empolgação. Por que não aproveita-los? Então já sabe, né? Assim como na Refazenda de Gil, a primavera é estação pra se refazer tudo. Tá preparado? Se segura, que daqui uns dias todo mundo amanhecerá tomate e anoitecerá mamão.

E assim a gente não sai, que esse sofá tá bom demais:

Imagem: Divulgação - Ascom Câmara de Vereadores

É, rolou! Rolou na última quinta a tão esperada Audiência Pública para se discutir a questão do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, lá mesmo, na Câmara de Vereadores. Como esperado, algumas autoridades compareceram ao local, se portando de maneira séria e preocupada com o nosso Centro. Alguns justificaram a ausência nessa luta cultural, outros jogaram a responsabilidade nas costas dos órgãos públicos e uns poucos, mas presentes, aproveitaram o ensejo para mostrar falas bem bonitas e egocêntricas entorno de si mesmos. Tudo como esperado! Tudo como esperado menos uma coisa: os artistas locais. Porque sim, pela gravidade do problema e, mais ainda, pela reclamação dos produtores de cultura de Vitória da Conquista, era para todo mundo está lá, certo? Errado. Parece que a preguiça tomou conta e a galera ficou no sofá, de cara pra cima, esperando que os poucos que compareceram conduzissem e resolvessem a questão por inteiro. Então, dizem por aí que essa nossa cidade é um celeiro cultural (eu também compactuo desse pensamento), mas, pela (des)ocupação na noite de quinta feira, parece que esse celeiro cultural é meio preguiçoso e prefere se manifestar com um clique no like do Facebook e com comentários bonitos e bem elaborados no mesmo. Insuficiente? Não só. Insuficiente e vergonhoso, na verdade. Então segue aqui um parabéns aos preocupados com o Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima que estiverem presentes na Audiência demonstrando que, quando há uma real cuidado com a causa, é daquela maneira que se faz.

Nós quatro, eu com ela, eu sem ela, nós por cima, nós por baixo:

quatro

Na verdade não serão quatro. Serão seis. Ítalo Silva e Marlua, nessa sexta feira, fazendo interpretações das divas Maria Bethânia, Gal Costa, Elis Regina e Rita Lee.  Sim, nesse próximo fim de semana tem programação cultural das boas para os amantes da música popular brasileira. Intitulado 4 por dois, o projeto de Ítalo e Marlua acontecerá a partir das 19h30min, lá no Teatro Municipal Carlos Jehovah, no valor de dez reais a inteira e cinco reais a meia. Uma pechincha, não é mesmo? Então a desculpa de falta de dinheiro aqui não vai colar. Os meninos, que fizeram apresentações individuais nesses últimos tempos (Marlua com o show Gal Original e Ítalo com o Beta Bethânia), agora se uniram e acrescentaram mais duas grandes inspirações musicais para homenagear (no caso Elis e Rita). Eles mandam super bem no que fazem e, para esse show, estarão acompanhados dos seguintes músicos: Euri Meira, Fabio Sharel e Haeckel França. Além da já sabida qualidade do trabalho de todos os envolvidos, outro bom motivo para ir conferir de perto o 4 por dois é a própria proposta diferenciada de ocupar um teatro popular de arena com o intuito de fazer um show musical. Tirando essas iniciativas voltadas para o âmbito da música, o Carlos Jehovah quase que não é usado aqui na cidade. Os grupos locais de teatro há muito não oferecem um espetáculo para o público conquistense e outros segmentos culturais, como o cinema e a literatura, parecem não se interessar pelo espaço. Sendo assim, que ótimo que os cantores estão se atentando para isso e ocupando o teatro com propostas interessantes. Nessa sexta-feira nos vemos todos por lá?

O borogodó do Berequetê:

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Já estamos no segundo semestre do ano, mas vai ter calourada SIM! Quem está fazendo é o pessoal do curso de Arquitetura e Urbanismo da Fainor. E, ao que tudo indica, a festa vai ser quente, pra lá de bragadá (e é óbvio que eu quero ver rebolar!). A página do evento no Facebook já conta com mais de 400 pessoas e, nos posts e comentários, é possível observar o burburinho, a expectativa para o dia da festa. Algumas atrações já foram confirmadas como o vj Parsons e os djs Loro Vodoo, Miguel Nery e Gnomo. E não só, hein?! Durante a tarde (a partir das 14 horas) vão rolar oficinas de stencil, croqui e mandalas. A equipe de produção também já anunciou que vai liberar umas rodadas de tequila free e que por lá a paquera e diversão vão ser algo garantido. Se animou pra ir? Então anota logo: O Berequetê acontecerá no sábado (26), lá no Clube da Caixa. A parte da tarde será destinada às oficinas e, a partir das 18 horas, a festa começa. Parece que o primeiro lote de ingressos a quinze reais já acabou, mas você pode comprar o segundo lote, a vinte reais, com os comissários e na porta do evento. Eu vou. Você vai? Então nós vamos!



Cultura, Vitória da Conquista

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