Dando seguimento às discussões da Campanha Salarial, os Profissionais da Educação se reuniram na Câmara Municipal de Vereadores, na tarde desta quinta-feira, 27, para discutir a pauta de reivindicações da categoria. Indignados com a série de problemas que está prejudicando a rede, os professores aprovaram uma paralisação de três dias, 17, 18 e 19 de março, que está sendo encabeçada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), e o indicativo de greve.
Além de questões que já são discutidas anualmente pela rede, como o descumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério, outro ponto que motivou a aprovação das referidas ações foi o rebaixamento do salário dos professores no mês de fevereiro. A Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista retirou os incentivos dos docentes, como regência de classe, regência de classe especial e gratificação pelo exercício em zona rural, sem nenhuma justificativa plausível.
A professora Marta Aparecida Gama, da Escola Municipal Fidelcina Carvalho, está indignada com a situação. “Eu estou há 15 anos na rede, sou compromissada, desenvolvo meu trabalho de forma responsável e ao final do mês recebo meu salário incompleto. Não aceito que me tratem dessa forma e também não aceito a devolução desse dinheiro no próximo mês, porque minhas contas não vão esperar a boa vontade da prefeitura”, desabafou.
Após a assembleia, Geanne Oliveira, presidente do SIMMP, entrou em contato com Ricardo Marques, Secretário Municipal de Educação, para cobrar o pagamento dos referidos incentivos em folha complementar.
Além de uma assembleia no dia 18, a categoria aprovou uma manifestação com panfletagem nas feiras da Patagônia, Ceasa e do Bairro Brasil, no dia 17, e possível formação, no dia 19. Atividades que compõem a programação da paralisação nacional do mês de março.




