Por Ubaldino Figueiredo
Guardada as devidas proporções, pode-se comparar a vida de treinador de futebol, com a de caminhoneiro, que a cada semana, mês ou dia está em um lugar diferente, assim é a saga do treinador. Mesmo com a criação da Federação Brasileira dos Técnicos de Futebol, as demissões continuam acontecendo, e a cada rodada da série A e B, aparece nas manchetes o nome de um treinador demitido. A bola da vez foi Dourival Junior, do Vasco da Gama, que não tendo um elenco para trabalhar e formar um bom time, paga pelos desmandos dos dirigentes.
Após 31 rodadas, mais de 16 técnicos foram demitidos e outros tantos contratados, para dar uma satisfação às torcidas. Justamente os times que mais trocaram de treinadores encontram-se em situação difícil, caso de VASCO DA GAMA, PONTE PRETA, CRICUMA e NÁUTICO, justamente os times que estão na ZR, rumo à série B, que também bateu um recorde de demissões de treinadores, tendo alguns times trocado mais de uma vez, caso do BRAGANTINO, que começou a competição com Mazola Junior, trocou por Benazzi, que também foi demitido; o ASA começou com Ricardo Silva, contratou Leandro Campos, esse pediu demissão; no OESTE, Roberto Cavalo foi demitido, contratado Edison, também demitido, para a entrada de Ivan Baitello; no PAYSANDU, Lecheva não segurou a barra, chegou Givanildo Oliveira, que também tirou o barco para a chegada de Arturzinho; No CEARÁ, Leandro Campos, perdeu o emprego para Sergio Guedes,que pediu demissão, chegando Sergio Soares; no ABC, Paulo Porto foi demitido para a chegada de Waldemar Lemon, também demitido, cedeu o lugar para Roberto Fernandes.
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