Por: Carol Souzza
Uma investigação do Ministério Público revelou que as escolas Escon e Fajon ofertavam cursos online com certificações que, apesar de terem centenas de horas, podiam ser concluídos em alguns minutos.
Além dos cursos online, foi descoberto também um esquema de confecção e venda de 50 mil diplomas e carteiras de estudantes falsas em todo Brasil.
A investigação foi motivada após 67 dos 114 funcionários da prefeitura de uma cidade com 3 mil habitantes no interior de Goiás, apresentaram certificados de cursos online. Em Perolândia, um diploma com no mínimo 180 horas de duração pode ter aumentos no salário de até 30% em cursos de mais de mil horas.
João Renato Antunes de Andrade, Mônica Renata da Silva e os irmãos Fernando e Adriano Fonseca Santos, suspeitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, foram pessoas em São Lourenço, Minas Gerais.
O Ministério da Educação disse, em nota, que “as pessoas interessadas em obter diplomas em cursos específicos devem consultar os canais oficiais para verificar se o curso é devidamente credenciado, para que o diploma expedido tenha validade”. O MEC afirma ainda que “a mesma orientação vale para prefeituras ou outros órgãos que utilizam os diplomas de seus funcionários para fins de progressão ou processo seletivo”.