Por Marco Ryan
A partir do próximo sábado (01), o combustível no Brasil ficará mais caro. O motivo desse aumento será um reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) em todos os estados, o governo argumenta que essa correção no imposto serve para garantir um sistema fiscal equilibrado e promove uma tributação mais justa.
Em valores, a alíquota da gasolina e do etanol sofrerão um aumento de R$0,10 no litro, e começará a valer R$1,47, enquanto o diesel e biodiesel subirão R$0,06 por litro, ficando no preço de R$1,12. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), havia aprovado desde novembro do ano passado o reajuste do ICMS, e a explicação do governo para esse aumento é buscar seguir as variações de preços do mercado e promover justiça tributária.
Mesmo com esse aumento já programado para o início de fevereiro, é possível que o combustível sofra ainda mais acrescimentos no seu valor, por conta da diferença do praticado pela Petrobras e do mercado internacional. De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) a diferença do valor do combustível vendida pela estatal brasileira chega a R$0,37 para a gasolina e R$0,85 para o diesel quando comparado ao que é praticado no mercado internacional.
A Petrobras abandonou o Preço de Paridade de Importação (PPI) em 2023, para separar o valor praticado no Brasil, e na nova estratégia de precificação da estatal, além da interferência do mercado externo, a condição de produção e logística também impactam no preço do combustível.
Com tantos aumentos que impactam o preço dos combustíveis, é impossível não haver um repasse para os consumidores.