Conquista: Estudantes, professores e políticos protestam contra fechamento do Colégio Nilton Gonçalves

O centro da cidade de Vitória da Conquista registrou uma grande movimentação na manhã desta quarta-feira (29). Um protesto de estudantes, professores e políticos chamou a atenção da sociedade em virtude do anúncio do Governo do Estado da Bahia sobre o fechamento do Colégio Nilton Gonçalves, que atende a população do Bairro Ibirapuera e adjacências.

O protesto bloqueou diversas ruas, a exemplo da região da Praça Tancredo Neves, Barão do Rio Branco e o terminal de ônibus da Avenida Lauro de Freitas.

O Governo já anunciou que não vai voltar atrás com relação a medida e irá desativar a instituição a partir do ano que vem.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação se manifestou. Leia:

O Colégio Estadual Nilton Gonçalves vai continuar funcionando normalmente até o final do ano letivo de 2017, atendendo a 644 estudantes do ensino Fundamental e Médio. Para o ano de 2018, os estudantes possuem vagas garantidas em colégios localizados a apenas 1300 metros de distância, sendo eles os colégios Estaduais Anísio Teixeira e José Sá Nunes, que possuem saldo de 1.337 vagas disponíveis, além de uma melhor infraestrutura da rede física para receber os alunos no ano letivo de 2018. Além destes, os colégios Kleber Pacheco de Oliveira e Doutor Orlando Leite, a 1.600 metros de distância, também ofertam ensino Fundamental e Médio e possuem 578 vagas disponíveis. Os quatro colégios juntos possuem capacidade de ofertar 1.915 novas vagas.

O município de Vitória da Conquista conta com uma ampla cobertura da rede estadual, com 25 escolas, que ofertam 11.472 vagas do Ensino Fundamental. A Secretaria ainda esclarece que cinco destes colégios estaduais ofertam apenas o Ensino Fundamental e que está em tratativas para o município assumir suas responsabilidades, conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Ainda em relação ao Nilton Gonçalves, a Secretaria esclarece que os professores continuarão ensinando na rede estadual, em vagas ocupadas por contratados via Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), sem prejuízo salarial exceto a retirada da gratificação de Direção. A decisão da reestruturação da rede é resultado de um estudo minucioso da capacidade de atendimento das escolas públicas, tendo como prioridade garantir o direito de aprender de todos os estudantes.

Assessoria de Comunicação
Secretaria da Educação do Estado da Bahia.



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