Empresária baiana morre após grave acidente no Espírito Santo

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Foto: Gazeta Online
Foto: Gazeta Online

A empresária Olívia Riso Ferreira faleceu ontem (8) num acidente de trânsito na BR 101, em Aracruz, cidade do Espírito Santo. Ela tinha 42 anos e sua família é proprietária da Pedreira Ferbrita no Fundão, em Ilhéus.

A polícia informou que uma caminhonete Hilux, com placas de Minas Gerais, seguia no sentido Linhares-Vitória quando invadiu a contramão e bateu de frente com um caminhão baú que transportava produtos tóxicos usados em combate a praga em lavouras agrícolas. Com o impacto da batida os dois veículos pegaram fogo e explodiram.

O motorista do caminhão, Valmir Pontes Camargo, 54 anos conseguiu sair pela janela do veículo antes do veículo pegar. Ele sofreu ferimentos leves, foi medicado no local pela equipe da ECO 101, empresa que administra a rodovia, e levado para um hospital particular de Linhares. O corpo da vítima foi levado para o Serviço Médico Legal (SML) de Linhares e passará por exame de DNA.

O fogo só foi controlado pelos bombeiros uma hora e meia depois do acidente. Cerca de quatro quilômetros de congestionamento se formaram nos dois sentidos da rodovia. Videos feitos por pessoas que passaram no local do acidente mostram populares tentando resgatar o corpo da mulher que estava preso às ferragens, antes do incêndio começar.

O sargento Delci, da Patrulha Rural de Aracruz, trabalhou no apoio durante o acidente e também tentou ajudar no resgate. De acordo com ele, o motorista do caminhão acredita que a mulher estava distraída ou tenha passado mal ao volante. “Não teve marca de frenagem e ele contou que a mulher invadiu a faixa de repente. Ele desconfia que ela teve um mal súbito ou estava distraída com celular, ou algo assim”, disse o sargento.

O policial contou ainda que ficou impressionado com a morte da condutora da caminhonete. “Eu tenho 27 anos de profissão e, mesmo sendo preparado psicologicamente para esse tipo de situação, a gente se sente impotente. É triste saber que uma pessoa foi carbonizada e não vai poder ter um enterro digno. A gente fica meio sem chão”, lamentou.



Bahia, Brasil, Polícia

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