Representantes da sociedade civil em Vitória da Conquista serão os próximos a apontar aquilo que entendem como prioridade nos serviços oferecidos pela Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA. A cidade sede da 2ª Regional receberá nesta segunda-feira, 6, o ciclo de conferências promovido pela instituição para escutar sugestões de associações, grupos e usuários dos serviços. A ideia é, com isso, traçar metas e diretrizes a serem incluídas no orçamento da Defensoria estadual do próximo ano. Os encontros já aconteceram em Juazeiro, Salvador e Ilhéus.
Para participar é simples. Todos os presentes receberão formulários com tópicos relacionados às áreas de atuação da DPE para que escolha cinco propostas de cada área consideradas prioridades. Além disso, a Defensoria quer saber se há sugestões de projetos sociais que possam ser desenvolvidos pela Instituição. Após o encontro, as sugestões serão analisadas e aquelas selecionadas vão integrar a proposta de orçamento para 2016.
Cada cidadão poderá opinar que atividades deverão ser intensificadas pela Defensoria, a exemplo da possibilidade de ampliação dos serviços especializados direcionados a pessoas em situação de rua; mulheres vítimas de violência doméstica; portadores de necessidades especiais; idoso; população em conflito agrário, entre outros grupos de vulneráveis. Quem participar das conferências poderá escolher ainda se o foco da Instituição deverá ser direcionado também ao combate de torturas no interior das unidades prisionais, na mediação de conflitos ligados à terra e ao direito à moradia, ou em problemas ligados à negativa de acesso à saúde, etc.
Em Vitória da Conquista, a conferência pública acontecerá na próxima segunda-feira, dia 6, às 9h, na Escola de Saúde da Família, localizada na Avenida Olívia Flores, nº 3000, Cidade Universitária. O encontro contará com a presença do coordenador das Defensorias Públicas Regionais, Walter Nunes Fonseca Jr., do subcoordenador da 2ª Regional, Lúdio Rodrigues Bonfim e de representante da Diretoria de Orçamento.
Mais do que importante, a presença de grupos e pessoas que utilizam os serviços da Defensoria é indispensável. Afinal de contas, Justiça se faz com participação popular.
