Festival de Inverno: ‘Eterno’, Gil canta, inspira e relembra histórias de família em Conquista

parque logistico

Do G1

Gilberto Gil no Festival de Inverno Bahia 2014 (Foto: Laécio Lacerda/ divulgação)
Gilberto Gil no Festival de Inverno Bahia 2014 (Foto: Laécio Lacerda/ divulgação)

Em grande estilo, o músico baiano Gilberto Gil estreou no Festival de Inverno com um show para todas as idades, gostos ou saudades, sem espaço para cansaço ou frio. Durante a apresentação da madrugada deste sábado (30), os termômetros chegaram aos 13º C em Vitória da Conquista, sudoeste baiano.

Nos auge dos seus 72 anos, Gil não poupou energia e emendou vários sucessos. O público, por sua vez, agradeceu cantando e dançando. Canções como “Vamos Fugir”, “Tempo Rei”, “Drão”, “A Paz”, “Realce”, “Punk de Periferia” e uma sequência de reggae inspirado em Bob Marley, como “No Woman No Cry”, não faltaram.

Mas não foi só com a música que Gil conquistou o público. As lembraças dos anos em que viveu na cidade foram destacadas já no início da noite. “Que prazer voltar a essa terra que é quase a minha terra, também é a minha terra. Saudade é assim, às vezes bate quando a gente chega, não quando a gente sai. Muitas lembranças, muitas coisas. Um prazer enorme”, disse.

O músico contou até a história de quando fumou seu primeiro cigarro, o que diverte e atrai a curiosidade dos fãs. “Passei na Praça da Matriz e fiquei me lembrando do primeiro cigarro que fumei na vida, foi ali naquela praça, escondido do meu pai. Mas contaram pra ele! Coisas de Vitória da Conquista! Em outro momento, ele fez questão de celebrar a edição do festival. “Parabéns ao festival que passa da infância para a adolescência: 10 anos de idade”.

Extasiados com a energia e simpatia de Gil, o público foi só elogios. “Esse homem é eterno. Parece que não envelhece nunca. É muito bom, vim por causa do show dele”, disse Fátima Bitecout, de 59 anos, que veio de Salvador. “Eu vim para várias edições do Festival e essa é a melhor por causa dele. Ele tem tudo a ver com a terra. Ele, sozinho consegue crescer, cantar e trazer axé, swing  e  poesia”,  completou Katia Prado.



Cultura, Sudoeste, Vitória da Conquista

Comentário(s)