Sétima Arte em Destaque: Intocáveis

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Confesso que me tornei fã do cinema francês, acho que devo isso ao filme O Artista, já citado por mim aqui como o melhor do ano ate agora em minha opinião. Adorei o drama Até a Eternidade um roteiro interessante, tocante seguido de um elenco de  estrelas do cinema francês . E o que dizer de Intocáveis, o longa metragem de Olivier Nakache e Eric Toledano  que também assinam o roteiro, acerta em quase todos os aspectos ao contar a história de cumplicidade entre dois homens bem diferentes. Phillipe (vivido por François Cluzet, , um bilionário tetraplégico que contrata a pessoa mais improvável para ser seu enfermeiro, um sujeito sem experiência no ofício e com antecedentes criminais, chamado Driss (Omar Sy), que nem sequer almeja a vaga, e sim o salário do seguro desemprego.

Mas Driss não tem pena da condição de deficiente, e esse era o diferencial em seu currículo para chamar atenção do aristocrata Phillipe. Essas duas pessoas, que vivem em mundos completamente diferentes criam um vinculo forte no qual cada uma se fortalece com a presença do outro para lidarem com a marginalidade imposta pelas circunstancias da vida. Um, bastante afortunado, mas infeliz com o pragmatismo vivido e sua deficiência, e o outro, pobre morador da periferia e primogênito de uma família de outros tantos irmãos sem perspectiva de um futuro melhor.

Com uma excelente química entre os atores principais, e uma mescla do cômico com o drama sutil, Intocáveis se sobressai, foge do comum e faz de uma história que poderia ser retratada de forma pesada uma leve e prazerosa comédia, desmitificando a idéia de que uma trama com um protagonista tetraplégico precisa ser necessariamente lúgubre.Identifiquei me  ,totalmente com esse filme ,principalmente com o personagem de François Cluzet me mostrou que não existe barreiras nessa vida,para quem é portador de qualquer deficiência , só basta trilhar seus objetivos  e querer ser busca sempre ser feliz consigo mesmo. RECOMENDADISSÍMO.



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