Na última terça-feira, 27, deu-se início as assinaturas dos termos de permissão dos comerciantes do Centro de Comércio Popular. O prazo vai se estender até o dia 10 de fevereiro. Mas, parte dos selecionados no sorteio se recusaram a pagar o valor de R$ 255, taxa de condomínio estabelecida pela prefeitura, e não assinaram o contrato. Naquela ocasião, houve uma confusão em torno da assinatura dos contratos e os comerciantes ameaçaram entrar na Justiça para rever o valor, já que eles alegaram que não houve um acordo em relação ao valor entre prefeitura e permissionários.

Hoje, a nossa equipe esteve no Centro de Comércio Popular e pudemos constatar que alguns boxes passaram a ser ocupados e os comerciantes começaram a organizá-los e trazer suas mercadorias. Para saber quais os rumos que serão dados em relação às conversas com a prefeitura, o presidente do sindicato da categoria, Valdemir Pereira, mais conhecido como Sky, disse que os comerciantes conversaram entre si e aceitaram pagar o valor estabelecido pela prefeitura. Apesar disso, eles vão buscar um acordo, mas depois da inauguração do Centro. “Todo mundo aqui está com medo de perder seu box, então a gente vai pagar e, depois, vamos atrás para negociar, pois a gente paga tanta coisa e esse valor – R$ 255 – é muito alto”, disse Pereira. Ainda segundo ele, o governo municipal já deu sinais que pretende chegar a um acordo quanto ao valor do condomínio do “Shopping Popular”.