Vitória da Conquista recebe o espetáculo “Os Homens Querem Casar e As Mulheres Querem Sexo 2”

Por Celso Rios

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Mais um grande espetáculo chega em 2016 para Vitória da Conquista, a maior cidade do sudoeste baiano recebe desta vez a peça “Os Homens Querem Casar e As Mulheres Querem Sexo 2!”.  Com mais de dez anos, a produção já desfilou por várias cidades do Brasil e por onde passa é um grande sucesso, além de sempre contar com casa cheia.

Protagonizado pelos atores Carlos Simões e Danielle Nino, o espetáculo estará em cartaz nos dias 13 e 14 de maio, às 21h, no auditório do CEMAE. Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira) e estão à venda na Banca Central e por meio do telefone (77) 99929-5333.

Sinopse

A comédia conta a história de Jonas (Carlos Simões) e sua busca desastrada pela mulher perfeita e nesse processo, encontra Deus (Danielle Nino) e descobre que além de ser mulher, é cearense. Deus então propõe a Jonas a passar a sentir tudo que as mulheres sentem para entender a visão feminina sobre o universo masculino.


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Conquista: A sobrevivência da cultura popular

Por Mariana Kaoos

Foto: Amanda Nascto
Foto: Amanda Nascto

Era quarta-feira no sertão. Hoje faz exatamente uma semana e um dia do ocorrido e meus olhos e meu peito ainda chamuscam labaredas de encanto, de verdade. Diferente desse dia acinzentado de incertezas que nos circunda, naquela quarta-feira fazia calor nessas terras secas. Do asfalto quente, subia fumaça e poeira de motor de carro e de entulho, amontoado em cima das carroças.

Os transeuntes suavam, suspiravam, semicerravam os olhos por conta de tamanha claridade. E o céu, bom, naquele dia o céu estava de um azul turquesa inigualável. O Astro Rei imperava de maneira soberana lá no alto e nenhuma nuvem branca competia com a sua magnitude. Os urubus sobrevoavam o sertão, a procura de carne. Os escorpiões, os calangos, as corais falsas saiam de suas tocas rondando a sua caça. E os tocadores, bem, os tocadores, os contadores de causos e lendas folclóricas daquele lugar estavam onde deveriam estar: na feira popular do sertão, onde um pastel com caldo de cana saia por apenas três reais e onde o povo é mais vivo e a vida tem mais cor.

Foto: Amanda Nascto
Foto: Amanda Nascto

O picoleiro corria pela cidade inteira com seu carrinho, vendendo os mais variados sabores. Assim como o moço do milho e da pamonha. Os botecos se encontravam lotados de poetas e boêmios. O prefeito, no seu gabinete, assinava papéis sem parar. As horas corriam. Tudo naquele dia parecia igual a todos os outros. A rotina, o cotidiano do sertão mais uma vez era previsto e transcorrido conforme o imaginado. Ninguém poderia supor, sequer imaginar, que exatamente naquela quarta-feira de calor havia uma presença diferente na cidade. Aliás, ninguém menos ela, a menina de olhos esbugalhados para as surpresas da vida.

Foto: Amanda Nascto
Foto: Amanda Nascto

Como se pudesse sentir através do vento a presença da outra, a menina de olhos esbugalhados estava afoita, ansiosa pelo próximo momento. Deitava na cama, levantava da cama. Bebia água. Fumava um cigarro. Tentava se concentrar em vão em alguma leitura necessária. Balançava, assim como num tique nervoso, a perna esquerda sem parar. A menina dos olhos esbugalhados para as surpresas da vida era um pouco feiticeira. Naquele dia, ela acordara com um beliscão no peito e isso era sinal de que algo estava para acontecer. Ela não sabia como, onde e nem por que, mas tinha assim, em si, aquele misto de loucura e de certeza no olhar.


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Vitória da Conquista recebe o espetáculo “Calango Deu – Os Causos da Dona Zaninha”

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FOTO: LARA COSAN
FOTO: LARA COSAN

Sucesso absoluto de público e crítica, Calango deu! – Os causos da Dona Zaninha, escrito e interpretado por Suzana Nascimento, é um espetáculo teatral baseado na cultura popular mineira.

O monólogo foi construído ao longo de 5 anos de uma pesquisa que abrange vocabulário, hábitos, histórias, músicas, crenças; enfim, uma grande celebração à sabedoria popular. Dona Zaninha é uma guardiã desses ricos acervos de memórias – uma genuína contadora de causos, hilária por seu jeito e seu linguajar, mas profunda com suas “sabências” sobre o Tempo.

Além de contar surpreendentes causos de amor, de assombração, de padres e beatas, de “semvergonhice”, a personagem também convida a plateia a cantar com seu bandolim, enquanto ensina uma receita ou simpatia. Entre um cafezinho e uma boa cachaça mineira, Dona Zaninha nos conduz a outras paragens, verídicas – da atriz mineira e seus relicários – ou fantasiosas, mas recheadas de humor, poesia e memória.

SERVIÇO
Dias: 9 e 10 de Março de 2016
Local: Teatro Carlos Jeovah – Vitória da Conquista
Horário: 20 h
Duração: 90 min.
Classificação etária: 14 anos
Ingressos: R$ 10,00 (Inteira) e R$ 5,00 (Meia)


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Grupo teatral de Vitória da Conquista é um dos indicados ao Prêmio Braskem

Foto Giselli Moreira

O Prêmio Braskem de Teatro anunciou as produções indicadas à categoria “Espetáculo do Interior”, uma das novidades da 22ª edição do evento.

Vão concorrer ao prêmio as montagens Algaravias – O Marujeiro da Lua (Jequié); Exu, a Boca do Universo (Alagoinhas); Gonzaga – da Nascente à Foz (Paulo Afonso); Maria Minhoca (Feira de Santana) e O Circo de Soleinildo (Vitória da Conquista). Elas foram Selecionadas pela comissão julgadora da premiação – formada por Antrifo Sanches, Rosa Villas Boas e Tereza Costa Lima.

Além desta categoria, o prêmio também destaca as melhores produções em Espetáculo Adulto, Espetáculo Infanto-Juvenil, Direção, Ator, Atriz, Texto, Revelação e Categoria Especial.

Os vencedores serão conhecidos durante a cerimônia de premiação, que acontece no Teatro Castro Alves (TCA), em abril.

Além do troféu, os vencedores das categorias Espetáculo Adulto, Espetáculo Infanto-Juvenil e Espetáculo do Interior recebem um prêmio no valor bruto de R$ 30 mil, enquanto os demais vencedores serão contemplados com um prêmio no valor bruto de R$ 5 mil cada. Com informações do A Tarde Online


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