Nem mesmo as boas chuvas dos últimos meses estão livrando os conquistenses de passar aperto por causa de água. Tem moradores reclamando que falta água em suas casas há dias e até semanas. E são de diferentes bairros de Vitória da Conquista.
Moradores do bairro Urbis VI, Cidade Modelo, Morada Real e Patagônia dizem que já reclamaram e ligaram várias vezes e em diferentes dias para a Embasa, mas nenhuma solução ainda foi tomada.
Em pleno alto verão, parte da população de Vitória da Conquista está passando um tremendo sufoco. É que o fornecimento de água em diversos bairros da cidade está suspenso. A depender da localidade está faltando água há três dias, outros há uma semana e alguns há mais de dez dias.
Falta água desde os bairros mais populares aos considerados mais nobres: Miro Cairo, Henriqueta Prates, Santa Terezinha, Ibirapuera, Bruno Barcelar, Candeias. E o problema também se estende por alguns povoados da zona rural, como é o caso de Barrocas.
A indignação com a Embasa é tão grande que nesta manhã moradores dos bairros Miro Cairo e Henriqueta Prates botaram fogo em pneus e outros objetos para interditar pistas e chamar atenção da Embasa para uma solução urgente. O protesto chegou a causar congestionamento e a polícia esteve no local.
Moradores do Bairro Miro Cairo, em Vitória da Conquista, bloquearam na tarde de hoje (domingo) uma das alças do anel rodoviário da cidade em protesto pela falta d’água.
Segundo pessoas que residem em conjuntos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, em algumas localidades há mais de 10 dias que o líquido precioso não chega.
A Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar estiveram no local no intuito de dialogar com os manifestantes, que liberaram a pista, após um longo congestionamento.
O presídio Nilton Gonçalves, em Vitória da Conquista, atualmente possui 302 custodiados. Atualmente um problema grave tem afetado a unidade. Segundo a direção do presídio, falta água até para beber.
O diretor da unidade, Alexsandro de Oliveira, revelou que todos os internos estão incomodados com a situação. “O problema até agora não foi resolvido em virtude da gente não conseguir contato com representantes da Embasa. Infelizmente dependemos de outro órgão para resolver o problema. A situação inspira cuidados, já que os internos estão irritados com a falta d’água”, explica.
O diretor ainda disse que espera que nas próximas horas a água comece a cair no presídio. “Mandamos o diretor adjunto do presídio, Joir Sala, ir até a Embasa, mas apenas um vigilante estava no local. Já tive contato com a polícia militar e Caesg para que fiquem atentas com a situação do presídio”, finaliza.
