Por Marcísio Bahia
A reflexão estética e artística esteve por um longo tempo condenada a uma existência marginal e precária na nossa filosofia ocidental. A produção estética exige uma capacidade cognitiva artística que seria por princípio superior ao conhecimento científico, inclusive o filosófico. O ponto de vista estético-artístico está seguramente no mesmo patamar daquela que se realiza do ponto de vista filosófico e ético-religioso.
O floreado no parágrafo acima é para cutucar um pensamento que está latente no meio da sociedade, em particular, da sociedade Conquistense. Em respeito a uma cidade que carrega prestígio internacional como referência e celeiro cultural,fica muito triste constatar que a classe estudantil, principalmente do Ensino Médio e do Universo Universitário, está apresentando interesses anômalos, de péssimo gosto musical, comportamental, extraindo das mais esdrúxulas formas de lazer e entretenimento a explícita maneira de ver e construir o mundo.