Por Léo Tavares – Buteco 512
Sério que você não sabia que o Buteco 512 teve credencial pra cobrir o FIB? “Apois”… A dúvida era só uma“ O que cobrir?”. Sério, no meio de tanta gente boa fazendo seu trabalho, uns já consagrados, outros começando – mas já com uma bagagem imensa, lá estávamos nós de credencial e com a responsabilidade de fazer algo legal e, no mínimo, diferente. Challenge accepted (É “Tamo nessa” em Espanhol). Vamos começar com as nossas considerações sobre a décima edição do Festival de Inverno Bahia e, talvez, o que eu vou contar você nem tenha visto, ou viu, mas nem deu osa.
Não posso negar que acabei curtindo os shows e, antes de falar do tour que o Buteco fez, falarei sucintamente sobre os mesmos. Nada de falar sobre mega estrutura, nem de qualidade de som, vou apenas tentar descrever os shows em uma frase:
1° Dia
– Skank: Garantia de sucesso com suas baladas que embalaram.
– Gilberto Gil: Como diria DJ Tony, o mestre mostrou pra o que veio.
– Ira: Um show de Peso.
2° Dia
– CPM 22: Geração Malhação (o programa da Globo) se acabando na pista.
– Natiruts: Acabaram o estoque e ficaram sorrindo a tôa, só vibrando amor e paz.
– Vanessa da Mata: Um show para um público seleto.
3° Dia
– Paralamas: É sucesso.
– Capital: Rock and Roll e sem palavrões desta vez
– Luan Santana: Show man, surpresa da noite e atropelou a todos com seu meteoro da paixão.
Isso todos viram, né? Bom, é público e notório que a galera do camarote, em sua grande maioria, nem sai de lá. Entra, come, bebe e se diverte por lá mesmo e esses nem sabem que rolaram vários shows de altíssimo nível nos espaços alternativos (Forró, rock, música eletrônica e o “maior selfie do mundo”). “Pô! Nada a ver. Eu ia até a praça de alimentação ou ia pegar uma pinga no bambu.” – Né?
Essa será a resposta de vários, não só do camarote, mas da pista também. Ah! Meu amigo, o Buteco 512 rodou TODOS os bares de lá, do camarote à pista. Vamos lista-los aqui e talvez (certeza) você não saiba de metade do que o FIB te oferecia. Partiu?
Vamos começar pelo básico, o famigerado espetinho de camarão! O negócio tem mais cheiro que sabor (não disse que não é gostoso) e te chama pelo nariz, como se fosse desenho animado e te leva até a “praça de alimentação”. Se você conseguir vencer o “chamado” depois de ter passado naquele mar de gente que fica naquele trecho, só defumando.
Na praça tem os nomes já consagrados como o Cheff Ebiner e a assassina Pinga no Bambú, esta já “matou” vários nos festivais anteriores, né? Teve também um restaurante japonês sob o comando do sushi-man Fábio Andrade, o Kanpai. Teve também sopas, caldos e espetinhos logo do lado, mas isso ficava num sentido só. Tu foi do outra lado da praça “ao menos”? Foi o que eu imaginei, lá estavam Maria Maria, casa de chá (chick, hein) ao lado da Tapiocaria Tia Nenzinha.
Na porta da praça tava a galera do Me Gusta pizzaria com suas pizzas express, pra você comer de mão mesmo, rápido e prático. Vamos seguir? Na lateral do tapeçal, onde rolava os shows, tinha o Bambuzal (na linha da pinga com mel) e o Mc Gregos (com o arco dourado e tudo mais), mas vamos voltar e subir a rua principal onde se encontrava o Baianódromo (complexo de baianas e seus acarajés) e o Subway. Agora vem o “upa”, a surpresa, o inesperado… rs.
Seguindo na lateral do Subway e subindo em direção à saída eis que encontramos uma avenida gastronómica onde se encontravam:
– Churrascaria do Boi e o Point do Coquetel
– Zé do Pastel, frito na hora.
– Chinaê – ooooooitenta, nove, meia.
– Roger Hotdog.
– Bit Express
No camarote estavam presentes o bom e velho Boca de Forno, sob o comando de Marcão e seus Pupilos e a Risoteria Mix, com o Cheff André Chequer. Dentro do camarote haviam camarotes, stands para convidados (EU) que eram servidos no mais lindo estilo 0800. Estão de parabéns César Andrade, O Boticário e André Ara, Mistureba.
Acho que deu pra vocês terem noção da grande estrutura e logística que é o FIB. A festa, na minha opinião, foi muito bonita. Este não é um post de críticas, não que eu não as tenha, mas a pegada do Buteco 512 foi outra. No caso dos bares que estavam na pista, isso tava lá, pra todo mundo e muita gente não viu. Mas convenhamos, é muita atração, muita coisa pra ver e fazer, muitos amigos pra se encontrar e, se solteiro, muita gente pra se conhecer. Mas eu garanto que entre um show e outro, nos 3 dias, dava pra você rodar, prestigiar e até eleger um como seu point predileto. Até ano que vem.