No último dia 15 (terça-feira), a Catedral de Vitória da Conquista ficou pequena para acolher a multidão de pessoas que vieram das paróquias e comunidades dos 20 Municípios do Sudoeste baiano que compõem a Arquidiocese de Vitória da Conquista, para participarem da solene celebração de fechamento da “Porta da Misericórdia” e conclusão do Ano Santo da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco.
A celebração, presidida pelo arcebispo metropolitano dom Luís Pepeu, contou com a participação de todos os padres, diáconos, ministros e coroinhas, religiosos e consagrados, seminaristas e vocacionados, além dos fiéis que ocuparam não somente a parte interna da catedral, mas também as laterais externas e o salão paroquial.
Na homilia o arcebispo recordou que “o ‘Ano da Misericórdia’ é tempo de graça e conversão! Durante quase um ano a igreja Catedral Nossa Senhora das Vitórias, aqui em Vitória da Conquista, foi um dos templos no mundo inteiro que contou com a ‘Porta da Misericórdia’, aberta solenemente no dia 20 de dezembro do ano passado, por ocasião deste Jubileu Extraordinário da Misericórdia. A abertura do Jubileu, pelo Papa Francisco, coincidiu com o cinquentenário do encerramento do Concílio Ecumênico Vaticano II, que ocorreu em 1965 e, por isso, revestiu este Ano Santo de um significado especial, encorajando a Igreja a prosseguir a obra iniciada no Concílio. A nossa Catedral foi abençoada durante esse período, quando os diocesanos tiveram a oportunidade de fazer sua peregrinação, reflexão, oração e passar pela ‘Porta da Misericórdia’, alcançando também as indulgências do Ano Santo.
O lema escolhido para este jubileu extraordinário foi um chamado à vivência concreta da fé e à misericórdia: ‘Misericordiosos como o Pai’ (Lc 6,36). ‘Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai’, nos recorda o Papa Francisco nas palavras da Bula Misericordiae Vultus em que nos anunciava um Jubileu extraordinário, o Ano Santo da Misericórdia. Fomos chamados a viver a graça deste Ano Santo extraordinário, refletindo a importância de nossa peregrinação neste mundo, reconhecendo que toda a nossa vida e toda a história da humanidade estão sob o signo da misericórdia de Deus, manifestada a nós por meio de Jesus Cristo.”