Por *Professor Reginaldo de Souza Silva
Enquanto o governo ostenta um chamado “mega” investimento em instituições federais de ensino superior, contestado pelo ANDES – Sindicato Nacional, as universidades estaduais, em sua grande maioria, amargam o abandono daquele nível da educação que deveria ser, segundo a Constituição Brasileira, de responsabilidade do governo federal.
Com um déficit gigantesco o Brasil tenta se inserir no mundo globalizado, caminhando para ser a quinta economia mundial, amargando indicadores vergonhosos de educação. Realidades absurdas e contrastantes podem ser verificadas neste imenso país, da primeira etapa da educação básica (ed. Infantil à educação superior). Falta de professores, má formação, remuneração e condições de trabalho; número de funcionários e qualificados insuficientes, que lutam e amargam contra a ingerência politica com a “venda/atribuição de cargos” nas mãos de governadores, prefeitos, deputados e vereadores.
O papel e a representação das instituições estaduais estão expressos na quantidade de universidades por estados/região: Sudeste 8 (SP 3, RJ 3, MG 2), Sul 9 (PR 7, RS 1, SC 1), Nordeste 12 (BA 4, CE 3, PE,PB,MA,PI,RN: 1), Centro Oeste 3 e, Norte 5 (AM, PA, RR, AP,TO). Segundo dados do Censo da Educação Superior 2012, o total de alunos matriculados nas IES publicas e privadas era de 7.037.688; entre as públicas, 1.087.413 (57.3%) nas federais e, 625.283 (42.7%) nas estaduais.