Descubra as Causas do Ronco e Como Tratá-lo para uma Noite de Sono Revigorante

Você já se perguntou por que roncamos durante o sono? Esse incômodo pode estar relacionado a diversas causas, desde problemas simples até questões mais complexas que afetam a qualidade do nosso descanso noturno. O ronco é resultado do estreitamento ou obstrução das vias respiratórias superiores enquanto dormimos. Essa condição pode levar a interrupções na respiração, … Leia Mais


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Um caminho sem volta: mulheres no poder e na centralidade da pauta pública

Por Luciana Oliveira Gosto de rolês aleatórios quando se trata de leitura. Creio que uma boa leitora se faz pela abertura a diversos temas e nomes. Faço essa introdução porque me lembrei de uma entrevista, que li há alguns anos, com a filósofa húngara Agnes Heller. Sobrevivente do Holocausto, a pensadora me impactou bastante quando … Leia Mais


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O Poder do Cafezinho: Como uma Tradição Brasileira Molda Relações, Cultura e Saúde

Por Alex Porto O cafezinho, uma tradição profundamente enraizada na cultura brasileira, é mais do que uma simples pausa para o café; é um ritual diário que desempenha um papel crucial na vida social e no bem-estar dos brasileiros. Em escritórios, lares e pequenas cafeterias espalhadas por todo o país, o convite para um cafezinho … Leia Mais


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AINVIC NA DEFESA DO SETOR INDUSTRIAL CONQUISTENSE

Por: Antônio A. Cabral – Presidente Ainvic Celebrar o dia da indústria no nosso País, que tantos desafios impõe aos empreendedores, é antes de mais nada reconhecer, aplaudir e homenagear cada um dos investidores desse setor, que no dia a dia superam adversidades e são determinantes para a geração de emprego e renda no nosso … Leia Mais


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Butecando em Conquista: Hotel e Churrascaria Zé do Bode – Bode assado e comida Caseira

E aí, Butequeiros… como vocês estão? Prontos para mais uma dica topster de onde comer em Conquista City? Confesso que o restaurante de hoje já é figurinha carimbada lá no meu instagram (@buteco512) e me senti totalmente me falta em não dividir essa preciosidade com vocês e aposto que muitos leitores já conhecem. A dica … Leia Mais


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Butecando em Conquista – Bar e Restaurante Temperos: Melhor que o carneiro, só a abóbora!

Fala Nação Butequeira, como vocês estão? Prontos pra mais uma dica aqui no Butecando? Então vamos lá, que a dica de hoje é um velho conhecido, mas o prato é tão bom que, além de merece um repeteco é um dos Carneiros Ensopados mais disputados de VDC City. Estou falando do Restaurante Temperos.
E quando eu digo DISPUTADO eu tô falando sério! A depender do dia que você vá, não importa se chegou às 11:30hr, é capaz de não ter pra todo mundo. Isso porque os clientes já encomendam antes pelo fone, dizendo pra que horas e pra quantas pessoas….aí é só chegar e degustar uma gelosa enquanto vê a vida passar.

O Bar fica no bairro Alto Maron, Av. Joaquim Froes, 130, esquina com a Rua Poty, tem errada não. Comida boa, boteco de esquina, cerveja gelada…excelente combinação pra um finde. Deixo aqui a minha salve pro cortado de abóbora que é SENSACIONAL, um espetáculo à parte. O Prato ainda vem acompanhado de arroz “garradim no aí”, feijãozim farofado e saladinha fresca.

O carneiro é delicioso, sem ranço, desfiante e serve bem 02, 03 pessoas…a depender da fome das onças..hehe. Valor? Se não me falha a memória, $40 lulas e vem tudo isso tá na foto.  O Bar já deve beirar os 13 anos de serviço, lá serve almoço todos os dias, exceto às terças.

Pode provar da pimenta da casa, é mais gostosa do que ardida. Gostou da matéria? Então me segue lá no meu instgram (@buteco512), tem muita dica boa e vídeos. Até a próxima. Forte Abraço!

Léo Tavares

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Conquista – Comer na Feira é uma Arte: Restaurante e Lanchonete Melhor Sabor

Uma das coisas que mais gosto de fazer é garimpar “novos”  bares, biroscas, botecos e restaurantes pra poder  compartilhar com vocês, mas a dica de hoje é um restaurante que já é um “velho conhecido” meu, tanto que já até postei sobre ele… Antigamente conhecido como Tempero Baiano, a dica de hoje é o Restaurante e Lanchonete Melhor Sabor.

 

Bem, como dizia o Poeta: Almoçar na feira é uma arte e bater uma laje, depois, faz parte…hehe. Sem dúvida nenhuma, o PF do Restaurante e Lanchonete Melhor Sabor é um dos maiores e mais bem servidos de VDC City , e olha que nem falei do sabor, AINDA. Tradicionalmente localizado na feira coberta do centro, erroneamente chamada de CEASA, o Melhor Sabor é  dono de uma das melhores costelas cozidas que eu já comi, pena que acaba cedo. Isso se deve por conta de seus clientes que começam a chegar às 10 da manhã pra almoçar e isso é justificável, porque tem gente que tá na lida desde às 4 da matina na feira…às  10h o intestino grosso já comeu o delgado faz é  tempo.

A pedida então, já  que chegamos tarde, foi o sarapatel de carneiro. De sabor leve,  sem ranço e um caldo delicioso. veio acompanhado de arroz, salada, farofinha de feijão e um macarrãozinho de panela que estava sensacional… e vem tanto que o sarapatel (pra 02 pessoas) veio numa cumbuca separada.

O valor? $15 lulas com 1 tipo de carne e $17 lulas com 2. Funciona de segunda à sábado e a dica é: chege cedo! O PF digno de um pedreiro do Melhor Sabor é digno do #selo512 de #butecabilidade e lá aceita cartão e pix… vai na fé  e com fome. Gostou da dica? Me siga no meu Instagram (@buteco512), lá tem dicas e resenhas diárias. Um Forte abraço e até a próxima!


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Butecando com Léo Tavares: Bar do Cidão e sua Feijuca de responsa!

Bom dia, boa tarde ou boa noite Nação Butequeira, a depender da hora que tu tá lendo isso aqui. Como vocês estão? Eu estava com saudades de escrever pra vocês aqui do Blog do Rodrigo Ferraz e compartilhar minhas experiências gastronômicas, sempre procurando descobrir novos sabores e fomentar a gastronomia de nossa cidade, que é imensa.

Ontem mesmo, estava conversando com um amigo, no lançamento do Forró da  Rádio Clube 2023, e ele me disse “em Conquista só tem “o bar de fulano” que é um buteco bom pra gente beber e comer”. Minha resposta? “Nego, tá me seguindo no insta não? Lá no IG @buteco512 tem dicas quase que diárias e aqui em VDC City tem uma ruma de bar/boteco/birosca legal, com comidas excelentes e de preços variados”. Ele riu e disse q anda sem tempo pra Instragram…hehe.

 

Minha dificuldade hoje foi qual bar escolher para a minha volta ao blog do Rodrigo. E depois de muito pensar, resolvi dar a dica de uma Feijuca que só é servida aos sábados, creio eu… isso porque, como é feita na sexta, talvez, TALVEZ, exista a possibilidade de come-la na sexta à noite.

A dica de hoje, aqui no Butecando com Léo Tavares é o Bar do Cidão e sua feijuca, que Sem sombra de dúvida, uma das melhores feijoadas que eu já comi em VDC City, ali, na Rua Pedro Álvares Cabral, 02 – Ibirapuera. Um boteco raiz, sem placa na porta ou luxo, mas com cerveja gelada, pimentas de responsa e pratos saborosos. O bar do Cidão é o típico boteco raiz com  DVD tocando show de Bruno e Marrone e afins, e apesar de ser um bar com a maioria de clientes masculina, o ambiente é bem sossegado e ordeiro. Tem gente que vai com a família, namorada… O Bar é  bem arejado, espaçoso e os mais chegados já se servem diretamente da freezer… me senti em casa.

A dica é: É bom chegar cedo! Isso porque tem gente que vai com uma tupperware e leva pra casa (sério isso!), teve um sábado que eu fui, um sujeito comprou o panelão todo e levou pra casa, achei uma falta de esculhambação. Outro sábado estava rolando carne assada e um buchadinha tbm, mas depois de um pratão desses, por $18 lulas (nova moeda corrente), não cabia mais nada. O bom dessa feijuca é  que ela é  leve e não te deixa pesadão e com morredeira, sabe?! Aquela que dá uma suadeira e você só que sua cama…hehe. A pimenta da casa é  de responsa, mas vá com cautela, porque eu sou pimenteiro e achei de boa, mas você pode não ser…hehe.

Se programe pra um sábado ir lá  e conferir. O bar do Cidão tem o Selo 512 de butecabilidade. Gostou da dica? Me segue lá no meu insta (@buteco512). Um forte abraço e até a próxima.


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Hoje é o dia internacional do consumidor!

Por Gustavo de Magalhães – Advogado

Hoje, 15 de março, é o dia internacional do consumidor, que foi criado em 1962 após um discurso do então presidente dos  Estados Unidos da América, JF Kenedy, que desencadeou uma série de medidas que visavam discutir e proteger os direitos dos consumidores.

Em 1985 a ONU colocou em suas diretrizes a defesa do consumidor e em 1988 a nossa Constituição colocou a defesa do consumidor em seus direitos fundamentais no  artigo 5o. Finalmente em março de 1991 o Presidente Fernando Collor sanciona a lei que nós conhecemos como Código de Defesa do Consumidor. Importante salientar nesse dia que não se trata apenas em uma forma de aumentar as vendas do comércio, com a “semana do consumidor “, o que também é bem vindo, mas que é um dia de reflexão, de debater e de entendermos os nossos direitos enquanto consumidores e sabermos se eles estão sendo garantidos ou não.

Então, mais que um dia de promoção no comércio você que está lendo agora pelo blog do Rodrigo Ferraz tem que se conscientizar de seu direito e se ele for violado procure sempre um advogado de sua confiança ou os órgãos de defesa do consumidor que em nossa cidade são vários é muito atuantes, como COMDECON juizados de pequenas causas é os auxílios para resolver seus problemas da OAB ou dos núcleos jurídicos das faculdades.


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“André Chagas, uma pessoa especial, um filho exemplar, um profissional extremamente dedicado”

Por Coriolano Moraes

André Chagas, uma pessoa especial, um filho exemplar, um profissional extremamente dedicado e sempre disposto a servir.
Confesso que fiquei assustado, com a triste notícia, da sua trágica morte. No primeiro momento, me sentir impotente diante do fato, mas logo, comecei a me perguntar? Por que não levaram apenas o celular? Ou algum dos seus pertences? Mas deixassem o jovem André com sua vida. Nesse momento, fiquei refletindo e lembrei de Hannah Arendt, pensadora judia de origem alemã, que cunhou a frase “banalidade do mal”, para refletir o que levaria o ser humano a realizar crimes atrozes, agindo desprovidos de razão e sentimentos, sem refletir sobre as consequências dos seus atos. Por algum tempo, continue pensando, um jovem cheio de vida, sonhos e esperança. Um profissional, extremamente dedicado. Um filho, cuidadoso. Uma pessoa sempre a disposição de servir. Um ser humano especial, mas que teve sua vida ceifada, em decorrência de mais um ato praticado em nossa sociedade, por aqueles que agem com a banalidade do mal, desprovidos de qualquer tipo de sentimento e sem imaginar sobre as consequências.
André, agora estás no Céu, ficaremos aqui na terra com a saudade, as doces lembranças da sua existência, que Deus te acolha na sua infinita bondade, dê forças a todos os seus familiares e amigos!
Fica com Deus!

 


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O DOIS DE JULHO E A IMPORTÂNCIA DA BAHIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


Por José Raimundo Fontes*

A história nunca será uma carroça abandonada, embora também não   seja um   carro alegre cheio de um povo contente, como poetizaram Pablo Milanés e Chico Buarque. Sempre será o palco onde se encenam dramas e comédias, farsas e tragédias, choros e risos, sonhos e pesadelos, conflitos e harmonias, estagnação e progresso, envolvendo indivíduos e coletividades, e povos e nações.

Seja como lembranças pessoais, seja como   memória coletiva ou, ainda, enquanto narrativa sistematizada, com fundamentos metodológicos e pretensamente explicativos, a história está intrinsecamente ligada ao registro das condições e ações humanas no tempo. Nesse sentido, todo passado pode ser história. Contudo, há feitos, acontecimentos e episódios que se sobrelevam e marcam épocas e momentos no transcurso das sociedades. Todo tempo presente carrega em suas entranhas componentes pretéritos. O passado nunca morre, pois é preservado, socialmente, tanto nas instituições-memória quanto nas comemorações, nas efemérides, nas celebrações e rituais coletivos, nas expressões artístico-culturais e, principalmente, nas narrativas historiográficas.

Faço esse introito para destacar a importância do 2 de julho, ou seja, da Bahia, no processo da crise da dominação portuguesa no Brasil na qual os baianos tiveram um papel decisivo para construir a estratégia política e militar que tornou possível a declaração e consolidação da nossa independência.

Afinal, em 7 de setembro deste ano comemoraremos o Bicentenário do Brasil-Nação, mas foi no 2 de julho de 1823 que a independência foi garantida, com a expulsão das tropas militares portuguesas, que, depois do grito do Ypiranga, tentaram manter a Bahia e as províncias do nordeste e do norte sob o domínio de Portugal. Aliás, a bem da verdade histórica, não é exagero se afirmar, sem ufanismo, que o papel da província da Bahia foi essencial na trama dos acontecimentos da conjuntura de 1820-1823, contribuindo para o desfecho do 7 de setembro e o arremate final do dois de julho. Por isso, como nos ensinam os grandes mestres da historiografia baiana, o mais correto é dizer, quando fizermos referência ao dois de julho, Independência do Brasil na Bahia. De fato, só se pode entender o processo histórico que levou ao desfecho da nossa autonomia politica se consideramos o papel decisivo desempenhado pelos baianos nos principais episódios que marcaram esse conturbado período, que se inicia com a chamada Revolução Liberal do Porto, em 24 de agosto de 1820, e transcorre até a derrota das tropas comandadas pelo Brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo, em 2 de julho de 1823.

Nessa conjuntura marcada por dúvidas e contradições, alguns acontecimentos cruciais são protagonizados pelos agentes políticos baianos, cabendo destaque para o apoio à revolução do Porto, em sua primeira fase, quando se pretendia elaborar uma constituição e instaurar uma Monarquia Liberal Constitucional em Portugal.

Posteriormente, todavia, uma fração da elite local se rebelou contra as decisões das Cortes de manter o Brasil subordinado à Lisboa e exigiu o retorno de D João VI, o que aconteceu em 26 de abril de 1821. Este grupo viria a se consolidar enquanto uma força política ativa e avançou na defesa da tese da independência política do Brasil, propondo a ruptura com a metrópole e que se gestasse uma plena autonomia, inclusive com a constituição de forças militares próprias e garantia de liberdade de comércio. Esse antagonismo local expressava, na verdade, as duas grandes hipóteses na resolução do conflito em jogo em âmbito nacional: seguir as orientações das Cortes ou romper com elas, sinalizando para a organização de um poder nacional autônomo. Assim, durante o resto do ano de 1821 e no transcurso de 1822, todas as posições tomadas por Portugal no sentido de manutenção do controle da colônia brasileira foram rechaçadas pelos baianos, que passaram a defender a separação do Brasil da Coroa portuguesa, advogando a entronização do filho de D João VI como monarca brasileiro.

É nesse contexto que se insere um conjunto de decisões, atitudes e acontecimentos, tendo como palco a cidade de Salvador e o recôncavo, que resultaram no simbólico “grito de independência ou morte”,  do 7 de setembro, entre os quais merecem referência “ o dia do fico ”, em Janeiro de 1822; a recusa dos militares baianos  em aceitar o comando  do  português Inácio Luís Madeira de Melo, nomeado em fevereiro   para o cargo de Governador das Armas, substituindo o brasileiro  Manuel Pedro de Freitas Guimarães; o ativismo  político das  Vilas do Recôncavo, entre os meses de junho e julho,  para  a aclamação de D. Pedro I como Príncipe Regente; e a mobilização militar de tropas e da população para resistir às  várias tentativas do exército português   de ocupar postos estratégicos no recôncavo, especialmente a ilha de Itaparica, núcleos produtivos, comerciais e vias terrestres, para viabilizar o abastecimento de Salvador.

O gesto político de D. Pedro em não obedecer às orientações das Cortes aguçou ainda mais as tensões na Bahia. Mesmo antes do episódio do Ipiranga, o staff de D. Pedro sabia que o controle da Província Baiana, por parte Portugal, era essencial para uma tentativa de resistir à separação e, em caso de sua ocorrência, para uma tática de manter as regiões do Nordeste e Norte sob o controle português. Por isso a decisão de reforçar militarmente a Bahia, com o envio de tropas, já em julho de 1822, comandadas pelo general francês Pedro Labatut, que viria a ser, a partir daí, um dos principais líderes do exército brasileiro. Por seu lado, as forças portuguesas continuaram tentando penetrar no Recôncavo e se apossar de postos no litoral sul, sem sucesso.

Após o grito do Ypiranga, ao longo dos fins de 1822 e primeiro semestre de 1823, o cenário dos conflitos foi se reduzindo ao espaço da Baia de Todos os Santos, tendo como epicentros a Ilha de Itaparica e a cidade de Salvador, especialmente em função do reforço de 10 navios da marinha portuguesa, com soldados, armas e munições. Mesmo assim, Madeira de Melo não conseguiu romper o cerco e ficou isolado, após a batalha de Pirajá, ocorrida em 9 de novembro de 1822, que fechava a porta de saída pelo Norte. Nos meses seguintes, as operações militares portuguesas ficaram restritas à cidade de Salvador, a localidades próximas do litoral interior e à Ilha de Itaparica, onde se verificaram escaramuças em janeiro de 1823.

Percebendo que o ponto forte das forças portuguesas estava reduzido ao domínio marítimo, os estrategistas de D. Pedro, além de reforçarem as tropas terrestres, contrataram o mercenário inglês   Almirante Lord Cochrane, que assumiu o comando  da Marinha do Brasil e, junto com Labatut e, posteriormente, com o Coronel Joaquim José de Lima,  nomeado comandante-chefe do Exército no lugar de Labatut,  organizaram, entre abril e meados de junho, o cerco de Salvador por terra e por mar.

Enquanto os grupos dirigentes de brasileiros se unificavam e se fortaleciam, no mês de junho, com a posse da Junta de Governo da Província da Bahia, na cidade de Cachoeira, que havia sido nomeada por D. Pedro I ainda em 5 de dezembro de 1822, o comando português se fragilizava política e militarmente. Sem condições de suprimento das tropas e de abastecimento da cidade, Madeira de Melo arquitetou o plano de partida e de rendição. Finalmente, no dia 30 de junho de 1823 a cúpula portuguesa, esgotada, começou a negociar os termos para se retirar do Brasil. Mesmo não se rendendo oficialmente, na madrugada de 2 de julho os navios portugueses deixaram Salvador.
Não restam dúvidas de que a Bahia exerceu um papel decisivo para o desfecho da nossa independência, constituindo-se o 2 de julho no marco simbólico desse processo. Na proximidade do bicentenário desses acontecimentos é importante, desde já, despertar e mobilizar instituições públicas e a sociedade civil para que no próximo ano tenhamos uma grande celebração do Bicentenário da data magna dos baianos.

Para nós, será uma oportunidade de revisitar o nosso passado, de examinar, difundir e propagar, de forma ampla e sistemática, os grandes feitos da nossa gente, como também de corrigir e revisar as distorções de interpretações desse passado que ocultam a participação efetiva dos diversos sujeitos sociais, sobretudo os grupos subalternizados, naquele momento, na dinâmica da libertação da nossa pátria do jugo colonialista.

Embora já se reconheça o papel relevante da Bahia na luta pela nossa independência, ainda há muito a ser divulgado, pesquisado e reelaborado. A história nunca termina, nunca acaba. O passado é rico e teimoso. Está sempre vivo e em reelaboração pelos homens do presente. E, quando ressuscitado, não é necessariamente um fantasma e pode estar prenhe do novo. A destruição de estátuas, em vários países do mundo, de personagens que antes foram glorificados, ilustra bem a dialética passado-presente. Os baianos sabem disso, tanto pela forma como festejam o Dois de Julho quanto pela ressignificação do passado de dor da escravidão, elaborando e reelaborando crenças, rituais, cantos, ritmos, gestos e cores, enfim, em modos de vida e ideais libertários.

*José Raimundo Fontes, Prof. Universitário, deputado estadual (PT), ex-prefeito de Vitoria da Conquista, Doutor em História Econômica (USP), Mestre em Ciências Sociais (UFBA), Graduado em História e Pedagogia.


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Saudações a uma mulher do povo: Irma Lemos

Por Paulo Pires

Vitória da conquista comemora hoje com grande festa o aniversário de uma de suas mais honradas e admiradas personalidades: a ex-prefeita Irma Lemos de Andrade.  Evidente, que por ser quem é – e por tudo que tem feito pelo nosso município –  Dona Irma é saudada por uma imensa massa popular. Nesses últimos 30 anos multidões de nossa Cidade a consagram como uma das vozes femininas mais importantes em nossa Política contemporânea e não é à toa que isso tem ocorrido.

Dona Irma, como lhe chamamos, é um coração supergeneroso, uma senhora de voz mansa, coração macio e ações vitoriosas que lhe permitem sair como vencedora em todos os campos em que se propõe atuar.  Todos os propósitos e todas as bênçãos que Deus lhe concede são repartidos por ela, em forma de benesses, com muito afeto, muita dedicação, especialmente para [e por] aquelas pessoas que sempre lhe procuraram e dela precisaram (e precisam).

A primeira vez que tomei conhecimento de suas pretensões políticas, conhecendo a ela e ao marido (Zé Andrade), totalmente voltados para as atividades empresariais, pensei que a informação era apenas mais uma invenção de pessoas que não tem muito o que fazer na vida. Era verdade! …  E que boa verdade!

O fato é que Dona Irma se elegeu (com grande votação) e pouco tempo depois é que fui saber de suas ações solidárias junto a diversas comunidades no Município e na Zona Rural de Vitória da Conquista. Constatei também, que apesar de me achar conhecedor de quase tudo que ocorria em nossa Cidade, essas ações de Dona Irma já vinham sendo realizadas há tempos e eu é que não estava ao par dos acontecimentos …Nesse sentido, peço desculpas também ao queridíssimo amigo Edvaldo Paulo de Araújo, grande Contador-Executivo, atleta e globe-trotter que tem realizado muitas ações humanitárias pelo nossa Região e não tem a divulgação devida dos seus atos (depois falaremos de Edvaldo Paulo).

O que nos inspira agora é o fato de Dona Irma Lemos estar fazendo aniversário.  O natalício de uma pessoa de sua grandeza pessoal, social, política (e familiar) não pode passar despercebido e nós (mesmo em fronteiras diferentes, agora), temos o respeito, a admiração e o desejo de que nossa Aniversariante faça uma Boa Festa, junto aos amigos, familiares, correligionários com todas as bênçãos que merece: Viva Irma Lemos, uma pessoa que veio do Povo e dele nunca se afastou….  Muita saúde, paz e amor … Beijos nos filhos e netos e Boa Festa!


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Dia da Indústria: a importância do setor que representa o futuro de Conquista

Segundo, Antônio Cabral, presidente da Associação das Indústrias de Vitória da Conquista – AINVIC, o setor industrial é o principal gerador de empregos do munícipio com mais de 12.000 empregos diretos e representa uma parcela significativa do Produto Interno Bruto do município.

Hoje é celebrado o Dia Nacional da Indústria e, particularmente, Vitória da Conquista tem muito o que comemorar em função da forte presença da atividade industrial que se tornou imprescindível para o futuro promissor da sua economia. Esta força da indústria conquistense, atrelada a outros indicadores, evidenciam que o futuro promissor de Vitória da Conquista depende do fomento deste setor.

Segundo, Antônio Cabral, presidente da Associação das Indústrias de Vitória da Conquista – AINVIC, o setor industrial é o principal gerador de empregos do munícipio com mais de 12.000 empregos diretos e representa uma parcela significativa do Produto Interno Bruto do município. “ Nesta síntese temos de considerar também que somente no Distrito Industrial dos Imborés temos uma área destinada para atividade industrial que compreende 6.075.000 metros quadrados; que somos o primeiro grande centro industrial e comercial após a divisa de Minas Gerais com a Bahia (um portal de conexão do Sudeste  ao Nordeste) e que a nossa localização estratégica atrai indústrias de todo o Brasil para implementar novos modelos de operação industrial voltados também para logística. Um potencial evidente para crescimento da indústria conquistense, mais geração de empregos e um futuro promissor para a cidade e região”, acrescenta Cabral.

Ao longo da história industrial de Conquista encontramos empresários persistentes que sempre tiveram como marco principal o empreendedorismo e a luta constante para que as suas indústrias conseguissem sobreviver em ambientes competitivos com pouco ou sem nenhum apoio adequado de instituições de fomento. Foi desta persistência que hoje temos indústrias que levam produtos da nossa cidade para os quatro cantos do Brasil. A atividade industrial conquistense se tornou referência no seguimento. “Somos orgulhosos dos que escrevem esta história de sucesso. Colocaram nossa indústria em um patamar de referência nacional. Temos indústrias que nasceram em Vitória da Conquista e agora exportam seu modelo operacional para outras regiões e são destaques nos setores que atuam”, registra Antônio Cabral.

A força da nossa indústria também foi testada no período da Crise do Coronavírus e, mais uma vez, a persistência dos seus investidores fez a diferença para que as implicações deste momento não afetassem a capacidade de lutar e vencer. Antônio Cabral, lembra que o setor industrial ainda é afetado diretamente pela recessão, mas com indicadores de melhoria. Segundo ele o ano de 2022 vem registrando até aqui uma recuperação, apesar dos diferentes fatores limitantes, como aumentos sucessivos das tarifas de energia, combustíveis e dos gargalos em nível mundial, como a oferta de componentes, insumos e matérias-primas. “Estamos otimistas que este indicador se manterá crescente já que existe uma tendência de acomodação destes custos produtivos no segundo semestre, apesar de toda insegurança em nível mundial agravada com a guerra no Leste Europeu e de um ano de eleições no nosso País que, infelizmente, interfere diretamente na dinâmica econômica”, destaca Cabral.

Nesta retomada pós-pandemia as indústrias conquistenses têm se adequado às mudanças significativas nos processos de produção, logísticos, comerciais, no mercado de trabalho, nas novas formas e consumo e às novas tecnologias. Sobre este ponto, Antônio Cabral, evidencia que todos do setor estão atentos e investindo em processos para transformação dos seus modelos de negócios e adequação a este novo tempo. “A indústria da nossa cidade está atenta às estas mudanças e nós como associação da mesma forma. Não podemos deixar de pensar como o nosso negócio se comportará neste ambiente pós-crise. Temos de ficar atentos aos sinais do mercado e juntos estarmos fortes no enfrentamento dos desafios que venham a surgir e assim continuarmos a promover o desenvolvimento da nossa cidade”, registra.

A indústria conquistense segue firme escrevendo a sua história de sucesso e no seu propósito de ser vetor do desenvolvimento econômico da cidade e região. Para Antônio Cabral, o Dia da Indústria neste ano de 2022 é um marco, já que é a primeira data registrada no momento de pós-pandemia e nos leva a uma reflexão importante do quanto o setor industrial representa para nossa sociedade. “Não temos dúvidas que o futuro de Vitória da Conquista passa pelo fomento da atividade industrial. Nossa cidade tem todo o potencial para fomentar as indústrias que já atuam por aqui, bem como atrair novas gerando mais emprego e renda para todos. Reunimos todos os requisitos que são recomendados para os novos modelos de atividade industrial. Mas precisamos também do apoio dos poderes municipal, estadual e federal para otimizarmos ainda mais esta potencialidade” afirma.

O presidente da AINVIC defende ainda que uma das formas de fomentar a atividade industrial de Vitória da Conquista é estimular o consumo dos produtos ofertados pelas indústrias locais. “É importante que o povo conquistense e de toda região compre produtos produzidos pela nossa indústria. Isto porque quanto mais consumimos produtos da nossa terra o dinheiro gira no comércio local, permite mais investimento e contribui para o desenvolvimento das indústrias e na geração de emprego”, conclui


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ADEUS …. SEM ADEUS ….. PARA MARCELO MELO ….

Por Paulo Pires

Plagiando o grande José de Alencar no livro Senhora, no qual o genial escritor brasileiro fala de uma senhora (Aurora Camargo) que deslumbrou o Rio de Janeiro do final de século XIX,  poderíamos dizer, em relação ao encantamento que ela produziu nos meios sociais da então capital do Brasil, poderíamos dizer o mesmo sobre o encantamento que nos proporcionou o amigo, advogado, político, professor Marcelo Melo quando estava no meio de nossa sociedade.

Da passagem meteórica de Aurora Camargo pelos céus fluminenses, ficou para Vitória da Conquista a passagem meteórica do amigo Marcelo Melo, pelos céus conquistenses. Ontem, por volta das 9 da matina, Vitória da Conquista foi tomada por um grande e indesejado susto: morreu um filho queridíssimo da Cidade e de forma mais do que inesperada e indesejada, morreu sem ter tempo de nos dizer adeus. Isso mesmo, sem que ninguém cogitasse de fatídico acontecimento morreu doutor Marcelo Melo assessor da prefeita Sheila Lemos, uma das personalidades mais prestigiadas da atual administração pública de nossa Cidade. A notícia varreu o município e em todos os pontos cardeais instalou-se uma inquietação nostálgica nos corações de toda nossa gente. Conflagração geral diante da malfadada notícia. Em todos quatro cantos da região, o desaparecimento súbito do jovem Marcelo Melo passou a ser o tema central em das conversas sociais, familiares. Marcelo exercia o cargo de Assessor Especial da prefeita Sheila Lemos e era uma das pessoas mais queridas da gestão atual e porque não dizer, uma das personalidades públicas mais admiradas e queridas da cena política de Vitória da Conquista.

Natural de Vitória da Conquista, era graduado em Administração de Empresas e em Direito e pós-graduado em Direito Público e Privado … em sua biografia consta candidaturas, por duas vezes, a deputado federal (2014 e 2018) e a vice-prefeito de Vitória da Conquista (em 2000 e 2016). … foi secretário municipal de Educação…. Marcelo também foi secretário parlamentar da Câmara Federal do atual candidato a governador pela Bahia, ACM Neto (do qual tornou-se
amigo pessoal), também foi administrador da Secretaria de Saúde da vizinha cidade de Itambé e teve outros cargos executivos na região. Foi professor tutor do Centro Universitário Leonardo Da Vinci e da Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC).

Era de uma simpatia incomum. Todo mundo gostava do filho da professora Telma (uma amiga querida), ao ponto de nos referirmos a ele, em tempos passados, como “o filho da professora Telma”. Professora Telma que dedicou dezenas de anos de sua vida ao magistério em nossa Cidade. Depois de crescido e bem formado acadêmico e profissionalmente, Marcelo ganhou estampa própria e sua querida Mamãe é que passou a ser “a mãe de Marcelo Melo”. Marcelo Melo deixa a esposa Paula Haydê e as filhas Luanne e Rarinne.

Tínhamos com Marcelo uma relação também quase sempre meteórica. Raramente nos dávamos ao prazer de conversas muito longas, mas nos poucos minutos em que dialogávamos percebíamos um prazer mútuo …. Era um moço fino, uma pessoa sem exaltações nervosas (pessoais ou políticas); nada o fazia exceder-se em suas colocações. Era um ser humano muito ponderado, diplomático, emblemático, afetuoso… Hoje ele está indo e nos deixando sem dizer adeus e em seu estilo próprio e marcante, quase sempre risonho, ele foi embora; hoje temos a sensação que chegou aos céus, e está sorrindo, olhando para a Terra, e Jesus observa seu filho sorridente acolhe-o com amor, sabendo do bem que nos fez enquanto esteve conosco. Era uma pessoa muito amável esse Marcelo … nos deu Adeus, sem Adeus…. não se despediu da gente mas a gente se despede dele com muito carinho e amor. Nos despedimos agradecemos pelo que ele fez de bom pra ele e pra muita gente enquanto esteve vivo, trabalhando permanentemente pelos seus, pelo Povo e pela sua Cidade….


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Gastronomia conquistense – Lanchonete e Restaurante Barretos: Duralex Transparente, Infusões Caseiras e PF de Responsa

Fala minha Nação Butequeira!!!! Como vocês estão? Vão continuar usando máscara ou quá? Enquetes à parte hoje eu vim falar de um PF servido em prato duralex transparente raso, saladinha servida à parte, bisteca de porco passada na hora e uma pinga pra melhorar o entendimento. Eu não sei vocês, mas eu gosto demais da baixa gastronomia.

Quem me conhece, e me segue há mais tempo, sabe que não guento ver essas plaquinhas em butecos, biroskas e afins, dizendo servir comida caseira que quero logo conhecer pra poder indicar. Com a Lanchonete e Restaurante Barreto’s não foi diferente….sempre q passava pela frente eu pensava “vou almoçar ai um dia”.

 

Pois bem…o dia chegou e o Sr Nilso Barreto e sua Esposa me receberam super bem. Essa versão do bar/restaurante existe desde 2013 e funciona TODOS OS DIAS… das 7 da matina às 7 da noite, ou enquanto ainda tiver um cliente…rs.

Todos os dias muda o cardápio e a noitinha sai um tira gosto pra tomar com uma pinga ou uma gelada. As pingas (infusões) é o próprio Sr Nilson quem faz. O cardápio só não é “fresco” aos sábados. A esposa dele é adventista, então deixa tudo pronto na sexta, antes das 18h. Ai fica tudo guardadim na geladeira, só esperando os clientes de sábado.

Esse PF custou $15 Guedes e estava sensacional…voltarei mais vezes. O Barreto’s fica próximo ao Ibis da Juracy Magalhães , na Av Ulisses Guimarães…tem errada não. Ahhhhh…nas sextas geralmente sai uma feijuca por lá! Gostou da dica? Me siga no instagram (@buteco512), tem muito mais por lá. Até a Próxima. Forte Abraço!


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Gastronomia conquistense – Ruião: Buteco Raiz, sobrecoxas e pingas

Xô começar a pagar minhas “dívidas” …hehe.  A segunda matéria desta sexta-feira de volta ao blog do Rodrigo Ferraz é uma dica de um buteco raiz do nosso querido Bairro Brasil…  o Bar do Rui, ou, carinhosamente chamado de , Ruião!

Bar tradicional “in the other side of river bay”  (Significa “Bairro Brasil Meu País” em Javanês), o Bar do Rui funciona de Segunda (em horário especial) à domingo das 10:00 da manhã até o último cliente. Cervejas estupidamente geladas, preço camarada, petiscos de frango e calabresa, e o melior aipinho cozido na manteiga que eu já comi em butecos…sério! Comi também as batatas fritas, crocantes e macias.Butecão raiz com pingas variadas, experimentei a pau de sapo, curti! Tem uma banca de sinuca, mas eu nem me atrevi a passar vergonha, me ative ao copo e aos petiscos. Público variado e super de boas. Se você tá afim de um tira gosto rápido e uma cerva, lá é o local!

Ahhhh, os Valore? Sobrecoxa $4 guedes, calabresa $3,50, Litrão à partir de $7 guedes , pinga $1, 50 e a porção de aipinho… $8 guedes. A da batata eu vou ficar devendo…rs.

Ruião fica na Av. Serrinha, 703 – Bairro Brasil. Gostou da dica? Me siga em meu instagram (@buteco512), lá tem muito mais. Até a próxima. Forte Abraço!


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