A polícia paulista continua à procura do caseiro, de 28 anos, suspeito de matar a filha pouco depois de sair da cadeia. Letícia Tanzi Lucas, de 13 anos, foi assassinada a facadas em São Roque, cidade á 70 km de São Paulo, porque teria denunciado o pai pelo crime de estupro e se recusou a tirar a queixa. Como não foi pego em fragrante, o suspeito não pode ser preso durante as eleições.
Segundo o artigo 236, do código eleitoral 4737/65, “nenhuma autoridade poderá, desde cinco dias antes e até 48 horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor”. Suspeitos só podem se forem pegos em “flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto”.
A SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou que caso o suspeito seja encontrado a polícia deverá cumprir a lei. “Ele será levado à delegacia, será interrogado, mas não poderá ser preso devido à lei eleitoral.” O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) afirmou que só após o período eleitoral poderá ser dado cumprimento ao mandado de prisão expedido pelo órgão.