Conquista: Comunicado importante da Prefeitura

A informação ainda é pouco conhecida entre a população, mas, em Vitória da Conquista, há um serviço de atendimento por telefone que serve exclusivamente a informações sobre emergências de trânsito e esclarecimento de dúvidas sobre o assunto. E qualquer pessoa pode usar, caso queira denunciar irregularidades ou se informar a respeito de questões específicas de trânsito. Trata-se do número 156, operado pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). Além dele, outros dois números levam ao mesmo destino e com as mesmas finalidades: (77) 3429-7374 e (77) 3429-7375.

Para atender as ligações, diariamente, na Central de Operações de Trânsito da Semob, agentes se alternam em turnos. Em um de seus mais recentes plantões, no início deste mês, durante o qual compartilhou o espaço com o colega Daniel Ludjer, o agente Eliomar Gama iniciou o dia com o atendimento a um cidadão cuja intenção era informar sobre um acidente de trânsito que acabara de acontecer em algum ponto da zona urbana. Eliomar tomou nota do local e dos detalhes: não havia vítimas fatais nem lesões graves. Apenas danos leves aos veículos envolvidos na ocorrência.

“O que devo fazer?”, perguntava o cidadão. O agente, então, explicou-lhe que, numa situação como essa, não havia a necessidade de enviar uma viatura do Simtrans. E que o cidadão poderia informar os detalhes da ocorrência por meio de um link disponibilizado no site oficial da Prefeitura: https://ocorrenciatransito.pmvc.ba.gov.br/transito/cidadao/#/portal.“Nós prestamos uma assessoria completa para o cidadão”, assegura Eliomar.

O agente Eliomar orienta um cidadão sobre caso de acidente no trânsito.

Diariamente, os agentes atendem entre 25 e 30 ligações de pessoas que discam 156 ou os outros dois números que levam à mesma Central de Operações. “Em geral, o pico acontece nos horários de meio-dia e de final de tarde”, explica o coordenador municipal de Trânsito, Tiago Barros. O serviço funciona durante 24 horas por dia, com uma equipe de quatro agentes que se alternam no atendimento ao público de forma ininterrupta.

Contato direto com o Simtrans

“É o contato direto do órgão de trânsito com o cidadão. É por lá que a gente acolhe as demandas do munícipe e direciona as equipes de fiscalização para verificar e atender, dentro das nossas possibilidades”, informa Tiago Barros.

O coordenador enfatiza a frase “dentro das nossas possibilidades”, pois faz questão de registrar: “A gente não consegue ser onipresente. Então, a população nos auxilia nessa fiscalização”. Afinal, ainda de acordo com Tiago, mais de 170 mil veículos registrados trafegam diariamente pelas vias urbanas e rurais de Vitória da Conquista. Dispondo de um efetivo que hoje possui entre 75 e 80 agentes municipais de trânsito, divididos em escalas, é difícil manter a fiscalização sobre um trânsito com essas dimensões. Por isso, a Semob contra com a colaboração da comunidade por meio do número 156, cujos custos são os mesmos de uma ligação local.

“O cidadão se depara com infrações de trânsito, com fatores de risco dentro do trânsito e acaba ligando para o 156. Se for necessário, a gente destina uma viatura para a fiscalização”, afirma Tiago. “Por exemplo, se a pessoa liga e diz que não houve vítima, mas a outra pessoa está com sinais de embriaguez, nós enviamos a viatura com o etilômetro”, diz ainda o coordenador.

Atendimento imediato

O sargento aposentado da Polícia Militar Edivaldo Novaes, de 65 anos, conhece bem o funcionamento do 156. Ele tem o hábito de acionar o serviço sempre que encontra pelas ruas alguma situação que considere afrontosa às regras de trânsito. Devido à frequência com que fala com a equipe, os agentes já o conhecem pelo nome. “Às seis horas da manhã, já estou de pé. E, quando saio, passo pelas ruas e encontro várias irregularidades. Visualizo e, de imediato, aquilo me chama a atenção. É o motivo de manter o contato com os prepostos do Simtrans”, relata Edivaldo, que mora no bairro Ibirapuera e mantém um sítio na Lagoa das Flores.

Ele já relatou casos de automóveis estacionados sobre calçadas e a ocupação de vagas destinadas a idosos e pessoas com necessidades especiais por motoristas que não se encaixam nessas categorias. “Meu intuito é fazer o contato para que as providências sejam tomadas. E, quando ligo, tenho um retorno de imediato”, informa o militar da reserva.



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