Gabriela Morbeck, logo depois da chegada da sua filha Esther, não teve dúvida e se tornou doadora de leite materno. Desde janeiro deste ano, ela faz parte do grupo de mães que, voluntariamente, disponibilizam o leite excedente ao Banco de Leite Humano (BLH) da Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista (FSVC). Um ato de amor que é celebrado em todo o planeta em 19 de maio, Dia Mundial de Doação de Leite Humano.
“Eu decidi me tornar doadora porque acredito muito no aleitamento materno. Eu sempre acreditei que por meio da doação de leite, eu poderia estar ajudando a salvar a vida de vários nenéns prematuros ou pelo menos melhorar a qualidade de vida deles. Porque o leite materno é o alimento mais completo que a gente pode oferecer para uma criança”, destaca Gabriela.
Ela conta, ainda, que com a decisão tomada, foi até ao Banco de Leite Humano, realizou o cadastro e passou a fazer parte da rota de coleta domiciliar. “Uma das ações que desenvolvemos aqui é a coleta do leite materno nas residências das doadoras. Nós a orientamos quanto ao processo correto de ordenha e de armazenameto do leite, e elas congelam até realizarmos a coleta, o que acontece semanalmente”, explica Aline Bispo, médica pediatra do BLH do Esaú Matos.
Além da coleta, o BLH é responsável pelo processamento e controle de qualidade do leite doado, quando o alimento é pasteurizado e analisado, seguindo a legislação nacional que regulamenta o funcionamento dos bancos de leite humano no país. Após esse processo de análise das características, o leite é distribuído para os recém-nascidos internados, de acordo com a prescrição médica ou do nutricionista.