Opinião: O doce projeto de dizer do (re)encontro

Por: Vilmar Rocha*

Prezado(a) e querido(a) leitor(a), começo este texto com uma digressão, ao modo Machadiano, para dizer a você que eu estava com muita saudade de escrever para esse tão conceituado blog, o do Rodrigo, e dividir com você algumas percepções sobre o nosso cotidiano, sobre aquilo que nos permeia e, de alguma forma, fazer um desabafo. Afinal, somos confidentes à nossa maneira.

Finalizado esse doce projeto de dizer, esclareço que ao retomar essa coluna, o meu primeiro escrito está divido em alguns textos, iniciando por esse. Falaremos (você e eu, de forma intimista) sobre o que tem acontecido e o que temos passado em 2020 e as nossas análises e percepções pelo que vem pela frente.

A minha intenção é trazer um retrato da realidade, além de uma palavra de esperança, porque, sim, temos que tê-la para que possamos nos agarrar em algo que nos faça visualizar dias melhores, mais produtivos e mais física e mentalmente saudáveis.

O ano de 2020 foi completamente atípico por conta da Covid-19 (19 que impactou diretamente em 20!) e há um ano tudo começava. Desde o início do século passado, a humanidade não vivia uma pandemia que acabou por interferir na rotina de todos os cidadãos dos mais diversos contextos e não sabemos(íamos) como lidar muito bem com a situação e o medo tomou conta da gente.

De repente, nos vimos em isolamento social (quem podia) e confusão casa/escola/trabalho começou. Precisamos mudar a nossa rotina e nos adaptar ao que foi e está sendo chamado de novo normal. Com a escola não poderia ser diferente, as aulas presencias foram suspensas e tivemos que aderir ao ensino remoto ou online (a nomenclatura depende do autor). Essa forma de ensinar e aprender só foi possível por conta da tecnologia. Sobre a escola e a tecnologia, falarei nos próximos escritos da série, lembra que comentei deles no início deste texto?

Já os profissionais da saúde tiveram que redobrar os cuidados e os hospitais de campanha foram instalados em vários locais do país e o imbróglio entre o governo federal e os estaduais se instaurava. Até o Supremo entrou no meio. Ah! Aqui também continua em outro texto.

Para terminar, certa feita, em uma live no Instagram, o entrevistador (que é um querido ex- professor) me perguntou se a tecnologia distancia as pessoas e acaba por tolher o afeto entre elas. Eu respondi a ele que o afeto é um sentimento terno, próprio do sujeito e que independe da tecnologia. Assim, é com esse afeto (meu para você (digressão, novamente)) que deixo registrado o (re)início de escritos para que a nossa convivência volte em sua plenitude.

Me permita, portanto, deixar o meu afetuoso e discursivo abraço.

*Vilmar é licenciado em Letras pela Uneb e professor de português, como idioma vernáculo e inglês, como língua adicional. É especialista em Ensino de Línguas Mediado Por Computador pela UFMG e Mestre em Letras: Cultura, Educação e Linguagens pela Uesb. Também é Administrador e Especialista em Gestão Empresarial. Além da sala de aula, orienta e coordena grupos de pesquisa. Também já trabalhou na gestão de contratos e desenvolveu projetos socioambientais.

@vilr_
/vilmarnrocha



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