Por que é tão importante manter o cérebro ativo na quarentena?

Para nos proteger do Coronavírus, foi preciso mudar nossos arranjos familiares, nossas relações sociais, nossa rotina e nossos planos – o que influenciou a sociedade como um todo.

É impossível ficar insensível a esta realidade, não sentir medo, ansiedade, angústia e não ser bombardeado pelas notícias ininterruptas sobre o mesmo assunto. Este novo contexto e suas preocupações ocupa grande parte da vida das pessoas atualmente. Somado a isso, a necessidade do isolamento social provoca ruptura da maioria das atividades de todos nós. A rotina das pessoas mais velhas que já não estão mais no mercado de trabalho também foi modificada, especialmente pela necessidade do confinamento domiciliar e mudança de rotinas de seus familiares e acompanhantes.

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De acordo com a Dra. Eva Bettine, gerontóloga pela Universidade de São Paulo, “pudemos perceber a influência positiva de apresentarmos desafios intelectuais, exercícios para resolução de problemas, provocações para estimular o pensamento sobre uma questão complexa. Enfim, a estimulação cognitiva como um todo sendo utilizada para promover saúde mental dos idosos”.

Nesses momentos difíceis em que a tristeza, o estresse, o medo e a depressão podem tornar ainda mais frágeis aqueles que apresentam maior probabilidade de adoecer, é necessário encontrarmos estratégias para que o foco seja transferido para tarefas e atividades que coloquem os neurônios em ação, com atividades desafiadoras e estimulantes. Para Thais Bento Lima, gerontóloga e conselheira executiva da Associação Brasileira de Gerontologia, “é por meio das atividades de estimulação cognitiva que é possível melhorar a qualidade de vida e promover a autonomia e a independência do indivíduo idoso, preenchendo a rotina de forma significativa.”

O Método SUPERA – rede pioneira em escolas ginástica para o cérebro no Brasil – está oferecendo aulas on-line aos alunos de todas as idades a partir de plataformas de videoconferência e WhatsApp. A aluna Maria Barbosa, é um exemplo de como novos aprendizados como esse são positivos principalmente diante do momento que estamos vivenciando. Com 87 anos, ela conta que tem exercitado o cérebro em casa e se desafiado na realização dos exercícios que estão sendo oferecidos pela escola de ginástica cerebral.

“Estou sendo muito bem orientada pelas minhas professoras e colegas. Como na quarentena não estamos tendo aulas presenciais, todos os dias eu faço um pouco dos exercícios, faço Tangram, contas no ábaco e estou bem tranquila em casa”.

A neurologista da USP, Dra Jerusa Smid reforça que manter a rotina de atividade cognitiva trará benefícios no controle dos sintomas de ansiedade. Além disso, trazer para o ambiente domiciliar as atividades que eram feitas fora de casa poderá promover sensação de bem estar e amenizar o estresse causado pela mudança do cotidiano na vida dos idosos. “Devemos lembrar que o estímulo cognitivo rotineiro ajuda o indivíduo a formar novas conexões entre as células cerebrais, aumentando a capacidade do cérebro do indivíduo em lidar com doenças no futuro, o que chamamos de reserva cognitiva”, diz Jerusa.

Ela alerta que reservar períodos ao longo do dia para atividades cognitivas e físicas contribuirá para que o idoso vença mais facilmente esse período de quarentena. Não devemos esquecer também da comunicação com familiares e amigos a partir de ligações telefônicas, mensagens de texto ou vídeo chamadas. Procure manter o foco em atividades prazerosas e evite ir em busca de notícias alarmantes e sensacionalistas. Dessa forma, você poderá manter o bem estar emocional com mais facilidade. Cuide-se e fique em casa!

Para saber mais, acesse www.metodosupera.com.br
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