Haddad participa de seminário virtual com Waldenor e Zé Raimundo

O ex-candidato a presidente da República pelo PT, Fernando Haddad foi o convidado do 11° seminário virtual realizado nesta quinta-feira (11) pelos mandatos dos deputados Waldenor Pereira (federal) e Zé Raimundo (estadual). Ex-ministro da Educação do Governo Lula e ex-prefeito da cidade de São Paulo, ele defendeu a participação do PT no movimento democrático pelo impeachment de Bolsonaro, mas mantendo suas “bandeiras e identidade política”.

O petista, que figura entre as estrelas mais cobiçadas para participação em “lives” e encontros políticos virtuais, “bombou” também neste seminário, na avaliação de Waldenor e Zé Raimundo. Segundo os organizadores, o evento com o tema “Políticas públicas e os Municípios após a Pandemia”, atraiu entre as 19h e 20h mais de 15 mil visualizações no Facebook e a participação na sala virtual de reunião de 234 lideranças de 54 municípios das regiões baianas de atuação dos dois deputados – Sudoeste, Serra Geral, Médio São Francisco, Bacia do Paramirim e Chapada Diamantina.


Haddad alertou os prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e pré-candidatos para as próximas eleições municipais que a previsão é a de muita luta para manter políticas públicas para os municípios, caso seja mantido o governo atual. Ele também criticou a criação do Ministério da Comunicação, anunciada hoje pelo Governo, que “tem dinheiro para investir em comunicação e na criação de mais um ministério para agradar a Kassab (o presidente do PSD, Gilberto Kassab) e Sílvio Santos (dono da emissora SBT, que é sogro do Ministro nomeado) mas para a saúde e a educação, não tem dinheiro”.
Usando de termos bastante duros na crítica a Bolsonaro, Haddad atacou principalmente a postura do governante durante esse momento da pandemia, que está levando o Brasil para projeções que podem ultrapassar o patamar de 100 mil mortes pelo Covid 19, por falta de política para a saúde. “Esse presidente é um criminoso, o governo brasileiro está matando a nossa gente e será julgado no tribunal internacional por isso”, disparou.



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