Com o surgimento do coronavírus (Covid-19), uma nova realidade passou a fazer parte do cotidiano de todas as pessoas, sendo que o distanciamento e o isolamento social passaram a ser uma atitude recomendada para a preservação da saúde e a não proliferação do vírus.
Sendo assim, também as igrejas, cumprindo os decretos promulgados pelas prefeituras e pelo governo do Estado, que impedem aglomerações nos espaços públicos e privados, tiveram que se adaptar. A partir dos seus documentos e da sua doutrina, a Igreja Católica, baseada nas publicações do poder público constituído e da Organização Mundial de Saúde, emitiu suas orientações, recomendando a não realização de missas com a presença de público, de fiéis, bem como, suspendendo encontros, formações, atividades etc.
Por isso, foi necessário fazer uma reflexão de como chegar até o membro da Igreja. Através de reflexões sobre esse momento de pandemia, as redes sociais foram um dos principais meios para que isso viesse a acontecer, mantendo, é claro, as celebrações que já ocorriam anteriormente, transmitidas em rádios e TVs, só que, agora, sem a presença dos fiéis.
A Igreja de São João Batista, de Anagé, na Bahia, foi uma das que tiveram que se adaptar a essa nova realidade e, através de conversas, diálogos e sugestões com membros da comunidade, chegaram à conclusão de que o canal do YouTube seria uma das ferramentas importantes para chegar até as pessoas. Segundo o pároco local, Pe. Geneildo Lima, essa mudança demandou tempo e muita reflexão: “Estudamos como fazer isso, vimos também a periodicidade das atividades a serem desenvolvidas, como por exemplo às missas celebradas sem o público, mas com a possibilidade de que os fiéis acompanhassem assistindo da sua casa, até porque hoje, praticamente, toda a população dispõe de um aparelho de celular, de um tablet, notebook, computador. Esse foi o nosso pensamento que se tornou uma realidade com a criação do canal e a continuidade da evangelização, do amparo aos leigos etc.